ÓBIDOS - Na quarta-feira (27), servidores do poder Judiciário de Óbidos e Policia Militar cumpriram mandado judicial de reintegração de posse na área industrial de Óbidos. O local que foi reintegrado, está localizada no bairro São José Operário, área destinada a empresas do setor privado na cidade de Óbidos.
A área foi ocupada por 80 famílias um número de aproximadamente 300 (trezentas) pessoas. Um grupo dessas pessoas estavam na câmara de vereadores, quando ficaram ciente ao receberem informações que as casas e armações feita de madeira, que tinham na área de reintegração, estavam sendo demolidas por máquinas do tipo trator e por pessoas contratadas pelos empresários para fazem esse trabalho.
No momento em que os oficiais de justiça, informaram aos invasores que estavam lá para cumprir o mandando, não foi informado a imprensa os nome dos empresários que pediram na justiça a posse da área.
O grupo, deixou a Câmara de vereadores e se dirigiu para o local da invasão, ao chegarem no local, a ação das máquinas já estava em andamento, em meios a revolta e desespero os ânimos se alteraram e ouve confronto entre eles e a polícia, resultando em três pessoas feridas, sendo dois sem-terra e um policial. Na confusão duas pessoas foram detidas e levada para delegacia.
Segundo ainda dona Bernadete, na quarta-feira mesmo a comissão iria falar com o prefeito Francisco Alfaia, mesmo com algumas tentativas, não conseguiram reunir com o gesto municipal.
Apesar de muita confusão, decisão judicial é para ser cumprida, dessa forma a área onde deveria estar funcionando empresas de iniciativa privada, foi devolvida aos seus donos, para investimento na área que é conhecida como Distrito Industrial, mas que depois de vários anos nenhuma empresa foi instalada naquele local. A reintegração de posse foi concedido pelo juiz da comarca de Óbidos Dr. Clemilton Salomão de Oliveira.
No momento que as máquinas começaram a derrubar as casa de madeiras, o oficial de justiça, informou ao Portal Obidense, que antes foi feito a notificação e a tentativa de reintegração pacificamente, mas os invasores contestam essa informação alegando que não foram avisados.