Carnapauxis História

Dos primeiros habitantes das aldeias Pauxis, o maior carnaval de rua do oeste paraense leva sua denominação.

Após ser denominado Carnapauxis, aparece o Mascarado Fobó como a maior expressão dessa manifestação popular seu símbolo maior. Óbidos a cidade da alegria.

ÓBIDOS - De característica essencialmente pauxiara, pela diferenciação e peculiaridade que são particulares, o “CARNAPAUXIS” recebe esta denominação em homenagem aos primeiros habitantes da terra obidense, os Índios Pauxis; é uma manifestação popular que expressa toda uma história e cultura de um povo, e vem ganhando preferência significativa entre as foliões mais famosas, atraindo milhares de foliões, que se comprimem pelas estreitas e enladeiradas ruas da maravilhosa e reconhecida “Cidade Presépio”, e vão contagiando a todos com o espírito da alegria muito comum no evento, que já toma marcas de melhor carnal de rua do oeste paraense.

O Mascarado Fobó se tornou o símbolo maior do Carnapauxis, com toda a sua indumentária composta por capacete colorido, a máscara confeccionada artesanalmente, a bexiga, o dominó (roupa tipo macacão de florão), o referee e o elemento essencial da diversão – A Maisena; ele é um boneco gigantesco confeccionado e ornamentado para dar maior colorido e brilhantismo ao evento. Como já consegue atrair um público cada vez maior, enfatiza uma demanda qualitativa e quantitativa pela diversidade de pessoas que participam, porque o Carnapauxis é um evento participativo, e é prestigiado na íntegra por todos, tanto pela população local quanto por visitantes das mais variadas partes do Estado do Pará e do Brasil, já que, a cada ano este público vem crescendo significativamente, visto os números progressivos chegarem a mais de 50% da população local. Tornou-se um evento não só à nível de município ou comunidade, mas toma um âmbito maior, requerendo uma atenção especial. Ante a dimensão quantitativa que o cerca, o município não pode deixar de prestigiá-lo como forma de conservação e preservação da cultura popular de Óbidos, sobretudo como incremento ao turismo regional e a economia do município.

Sua realização é marcada pela participação de alguns blocos, o que vem ocorrendo há alguns anos, com as primeiras manifestações do evento no início de janeiro, numa espécie de Pré-Carnaval, em que se concentram em seus bairros de origem, para que cada um, de acordo com as semanas que se seguem possam realizar as apresentações do dinamismo dos blocos nos bairros, tudo com a participação da Prefeitura Municipal. Quando, na semana antes do carnaval propriamente dito, iniciam-se os desfiles oficiais na praça Sesquicentenário antigo Estádio General Rêgo Barros, área destinada à construção do espaço carnavalesco Fobódromo.

Existem diversos blocos, dentre os quais não-oficiais e oficiais. Com relação aos primeiros têm-se registrado a tradição dos seguintes: Bloco do Tinga (extintos), o tradicional Bloco dos Alhos (extintos), que o Bloco Cabeça do Padre (extintos), Bloco do Flamengo, Bloco Tubo e Conexões (extintos), Bloco Pau-te-Acha e o Bloco do Dedão, mais recentemente o Bloco Pai da Pinga (ver história).
Com referência aos outros, são cerca de seis que vêm apresentando-se no Desfile Oficial do Carnapauxis: Bloco Mirim Unidos do Umarizal, Bloco Unidos da Serra da Escama, Bloco Águia Negra, Bloco Xupa Osso, Bloco Unidos do Morro e Bloco das Virgens e por último oficializado em 2015 Bloco Vai Ou Raxa; cada um com seu traço característico que o diferencia dos outros, mas que conserva a linha do tradicional, resgatando as lembranças dos pierrôs e columbinas, principalmente na figura do Mascarado Fobó, nas músicas escritas em marchinhas que denotam seus enredos, dando o plus característico ao Carnapauxis, porém não esquecendo a sua identidade perante outros carnavais pelo Brasil a fora, pois enfatiza figuras memoriais do carnaval de outrora, como os carnavalescos Mário Prata, Antônio Pé de Arpão, Assanhacrá, Mário Ramos, Miguel Venâncio, “Canela de Vidro”, Nenê Três Almas e outras figuras históricas que eram apaixonadas por este carnaval.

Pesquisa realizada por Anésia Menezes
Fonte: SECTUMA

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