27/02/2017 às 18h39min - Atualizada em 27/02/2017 às 18h39min

Óbidos e o Carnapauxis no olhar de um visitante. Há dois anos conhecia o melhor carnaval do Pará: mas não apenas...

Para o obidense é muito gratificante, quando se lê um texto de alguém que não é de Óbidos e fala da cidade com todo carinho enxergando seu valor, histórico e cultural.

Por: Ericson Aires
Sebo Porão Cultural

Foto: Facebook de: Ericson Aires/ Sebo Porão Cultural

ÓBIODS – O texto abaixo, retirado da página do facebook de Ericson Aires/ Sebo Porão Cultural, contando sua experiência quando visitou Óbidos no Oeste do Pará. Enxerga a cidade com todo seu valor cultural, histórico e também uma de sua maior expressão cultural que já é patrimônio imaterial o Carnapauxis.

Óbidos e o Carnapauxis no olhar de um visitante

- No meio de toda imensidão da Amazônia, encontramos uma cidadezinha. Uma cidade histórica que guarda em suas primeiras ruas as lembranças de um tempo áureo, testemunhadas por suas lembranças arquitetônicas que fazem dela a cidade “mais portuguesa” entre as cidades paraenses.

“Sentinela que guarda riquezas deste vale imenso sem par, podes bem ser chamada a princesa das belezas do grande Rio-Mar”, assim escreve-lhe Saladino de Brito, no hino oficial. A terra dos imortais Inglês de Sousa e José Veríssimo, mas também a terra dos índios Pauxis.

Na “garganta do Rio Amazonas”, onde o rio é mais estreito e mais profundo. Seus fortes Pauxis e Gurjão, foram construídos. E assim a sua história foi sendo desenvolvida. Mas longe de sua epopeia se restringir a seus traços históricos e das formas e encantos naturais que o compõem. Essa cidadezinha, Sob a proteção de Sant’Ana, carrega consigo a identidade de cidade do carnaval de rua, o “Carnapauxis” e o famoso círio fluvial, colorindo as noturnas águas do Amazonas com os barcos iluminados. Quem nasce nessa cidade é obidense, mas, pela cultura popular, também é denominado de “chupa osso”.

A cidade, que guarda consigo a história e a atualidade, é mais do que um simples poema lírico escrito com poucos versos. É, na verdade, uma importante epopeia, com inúmeros cantos, que complementa de forma fundamental a história da região Amazônica. Uma terra singular onde o pescador constrói as inúmeras histórias de suas façanhas do exercício da função. Uma cidade onde as comunidades quilombolas – São José, Mata, Nossa Senhora das Graças, Arapucu, Patauá do Umirizal, Muratubinha, Cuecê, Silêncio, Mondongo, Igarapé dos Lopes, Castanhanduba, Apuí e Mocambo – ilustram seu trajeto de cidade brasileira.

Nas cristalinas águas do Curuçambá, bem como nas suas estreitas ruas e longas ladeiras, seus morros e colinas, o profundo rio e a imensa natureza que a rodeia, constatamos a beleza de Deus estampada. E com seus mais de 50 mil moradores, Óbidos é a cidade do carnaval, aliás, o melhor carnaval de rua que já visitei. Mas não apenas.

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