14/01/2021 às 15h02min - Atualizada em 14/01/2021 às 15h02min

Prefeito de Manaus diz que se fosse governador do AM também proibia entrada de barcos do Pará | Portal Obidense

Após reclamação de prefeito de Manaus, Wilson Lima decreta toque de recolher em todo o Amazonas das 19hs às 06 da manhã

Por: Walmir Ferreira
Foto-Reprodução
MANAUS – Após governador do Pará Helder Barbalho, publicar decreto nesta quinta-feira, (14). Medida visa minimizar o avanço da Covid-19 sobre o Pará. Em Manaus a pandemia está avassaladora. Na quarta-feira a Prefeitura informou 198 sepultamentos. Em dias “normais” seriam entre 26 e 32.

O prefeito de Manaus David Almeida disse, que usaria o princípio da reciprocidade contra o governo paraense, caso fosse o governador do Estado do Amazonas, e proibiria a entrada em território amazonenses, de embarcações oriundas do Estado do Pará.

Em entrevista à imprensa, David Almeida lembrou que a atitude é delicada, em virtude de muitos moradores do Pará receberem atendimentos hospitalares no Amazonas.

“Não sou governador do Amazonas, eu sou o prefeito de Manaus. Porém, se fosse governador, aplicava o princípio da reciprocidade com relação à atitude do governador do Pará, até porque, muitos dos pacientes que atendemos nas nossas unidades de saúde de Manaus e na cidade de Parintins, são pacientes vindos do estado vizinho”, concluiu.

Veja abaixo a entrevista do prefeito a TV Band



 
O Estado do Amazonas registrou, na última segunda-feira (11), 250 novas internações por Covid-19, e voltou a bater o recorde de hospitalizações diárias desde o início da pandemia. Ainda na segunda, 1.391 pessoas estavam internadas com a doença e foram confirmadas 55 mortes.

Nesta quinta-feira (14) o Governador do Amazonas, (que não é o prefeito) publicou decreto de toque de recolher para toda a população do Amazonas, proibindo a circulação de pessoas das 19h as 06h da manhã, uma ação urgente para tentar frear o avanço de contaminados e mortes pelo covid-19 no estado.

Até o momento o Prefeito que não é governador ainda não se pronunciou sobre o ato normativo do governador.


 


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