16/01/2019 às 20h01min - Atualizada em 16/01/2019 às 20h01min

Presidente da CPH visita obras do terminal hidroviário em Santarém. A vista foi a pedido do prefeito

Publicado por: Walmir Ferreira
Por Ronilma Santos

Foto: Agencia Pará
SANTARÉM - O presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará (CPH), Abraão Benassuly, esteve em Santarém, no início da semana, realizando uma visita técnica ao terminal hidroviário. O secretário regional de governo, Henderson Pinto, o prefeito da cidade, Nélio Aguiar, e alguns vereadores da Câmara Municipal de Santarém acompanharam a vistoria, que foi, inclusive, solicitada pelo próprio secretário regional e pelo prefeito.  Segundo o presidente da CPH, a determinação do governador Helder Barbalho é fazer um levantamento de todas as obras que estão paradas e dar continuidade nas que estiverem corretas.
 
Terminal Hidroviário de Santarém

 
De acordo com Benassuly, as obras do terminal de Santarém estão em sua normalidade no que se refere ao cronograma, porém alguns problemas foram identificados no pós-obra. Os equipamentos necessários para o funcionamento do espaço, tais como: cadeiras, empilhadeiras e carrinhos para o transporte das bagagens, por exemplo, foram retirados do processo de licitação.
 
A obra do terminal hidroviário de Santarém foi planejada para ser moderna, com rampa articulada com 160 metros de concreto e 70 metros de ferro, 80% dessas rampas são refrigeradas e, segundo a vistoria, essas particularidades também não constam na documentação da obra.
 
O secretário regional de governo, Henderson Pinto, lamentou que o projeto original tenha sido alterado, porém garantiu que isso não vai impedir o avanço das obras, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre.
 
Terminal Hidroviário de Terra Santa
 
Na semana passada, uma vistoria realizada no terminal hidroviário de Terra Santa, na região do Baixo Amazonas, mostrou que ainda faltam mais de 20% da obra para ser concluída.
 
O espaço já constaria como entregue, mas segundo o presidente da CPH, ainda faltam finalizar alguns pontos. "É inadmissível você inaugurar uma obra, da envergadura de um terminal, sem poltronas para as pessoas sentarem, sem a cobertura da rampa articulada que leva as pessoas até o flutuante para que possam pegar o barco, sem a conclusão do flutuante e sem iluminação. É absurdo, é o mesmo que você inaugurar um hospital e não ter o leito para o paciente”, pontuou Abraão Benassuly.
 
Segundo a Companhia, o contrato da obra ainda está em vigor, segue até o dia 06 de março, por isso os recursos estão garantidos. A empresa executora tem um saldo de R$ 800 mil e deve concluir o serviço até o prazo.


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