25/01/2024 às 11h29min - Atualizada em 25/01/2024 às 11h29min

Ramagem é alvo de operação da PF sobre suposta espionagem

Buscas são conduzidas no gabinete do deputado e no apartamento funcional dele

Da Redação
Pleno News

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Deputado Delegado Ramagem Foto: Gilmar Félix/Câmara dos Deputados
 

RASIL - Agentes da Polícia Federal (PF) realizam uma operação, na manhã desta quinta-feira (25), em endereços ligados a pessoas que seriam suspeitas de participar de um suposto esquema na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) cujo objetivo seria monitorar, de maneira ilegal, autoridades públicas e cidadãos comuns. Um dos alvos da ação, de acordo com a GloboNews, seria o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Ao todo, a PF cumpre 21 mandados de busca e apreensão. São 18 em Brasília (DF), um em Juiz de Fora (MG), um em São João del Rei (MG) e um no Rio de Janeiro. A ação desta quinta foi batizada de Vigilância Aproximada e é um desdobramento da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023 para investigar o suposto uso criminoso da ferramenta FirstMile.

De acordo com a GloboNews, há buscas sendo conduzidas no gabinete do deputado Ramagem e no apartamento funcional da Câmara que atualmente é ocupado por ele. O parlamentar foi diretor-geral da Abin entre novembro de 2019 e março de 2022, quando deixou o órgão para concorrer nas eleições em que acabou conquistando uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Segundo a PF, além das buscas, há outras medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, incluindo a suspensão imediata de sete policiais federais que estariam supostamente envolvidos no monitoramento ilegal. Em nota, a corporação disse ainda que os supostos envolvidos teriam criado “uma estrutura paralela na Abin”.

– [O grupo investigado] utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal – declarou a PF.

A Polícia Federal informou que os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

 


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