03/11/2020 às 11h24min - Atualizada em 03/11/2020 às 11h24min

Cemitério São João Batista e as vítimas do Sobral Santos | Portal Obidense

Corpos foram enterrados como indigentes e recebem orações

Por: Eli Junior

ÓBIDOS - O Cemitério São João Batista guarda histórias de vida de pessoas importantes para o cenário político, econômico, cultural e social, mas há sepulturas que reservam uma lacuna. Das mais 340 vítimas do naufrágio da embarcação Sobral Santos poucas puderam ser resgatadas para ter um enterro. Porém, muitos destes foram enterrados como indigentes, ou seja, são vítimas sem identificação.

As vítimas da tragédia envolvendo o Navio Sobral Santos, às margens do Rio Amazonas, próximo à cidade de Óbidos ocorreu no dia 19 de setembro do ano de 1981. Neste período, os principais veículos de comunicação, na região, eram o rádio e o jornal impresso. Há poucos registros, em imagens do trágico naufrágio, que até hoje, gera dúvidas sobre o número exato e real de mortos. O caso teve repercussão nacional, frente a gravidade e dimensão da tragédia, sendo até hoje um dos maiores naufrágios nos rios do Brasil. A imprensa brasileira e algumas equipes de outros países se deslocaram à cidade de Óbidos para registrar o naufrágio.


Há quase quatro décadas as sepulturas seguem sem identificação, porém recebem a homenagem do Obidense que foi o último destino dos passageiros da fatídica madrugada daquela viagem no dia 19 de setembro de 1981.


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