30/11/2023 às 20h57min - Atualizada em 30/11/2023 às 20h57min

Em Óbidos, comunidades de várzea e terra firme recebem energia solar | Portal Obidense

Dezenas de comunidades como Cristo Rei, Ilha Grande, Buiuçu já estão recebendo os equipamentos e terão energia elétrica

Por: Walmir Ferreira

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Energia Solar, é realidade nas comunidades de Óbidos, Oeste do Pará.

ÓBIDOS – Pode-se acreditar que realmente o Sol nasceu para todos, a realidade chegou ou seja, a luz não está mais no fim do túnel e sim nas placas solares das famílias que em toda sua vida viveram com luz da lamparina e da lanterna a pilha.

Já é realidade na comunidade Cristo Rei, município de Óbidos, todas as famílias já possuem Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica de Fonte Intermitente (SIGFI). Esse sistema ´de fácil utilização, confiável e de muita durabilidade. O sistema possui, dois painéis solares, banco de bateria, controlador e inversor.



O sistema está dimensionado para usar três bicos de lâmpadas, uma geladeira, um ventilador e uma TV. É instalado em uma pequena torre metálica de alumínio fora da residência. As famílias terão que pagar 40 reais mensais por sistema, como se fosse uma conta de luz.

O sistema está sendo montado por uma equipe da Equatorial Pará, que estão a mais de duas semanas realizando as instalações nas comunidades, com uma grande estrutura, sendo 3 embarcações de grande porte incluindo uma balsa e uma Ferry Bout, onde os funcionários dorme a noite.



Antes da chegada do Mais Luz Para a Amazônia, essas famílias não tinham acesso à eletricidade ou dependiam de geradores movidos a óleo diesel para ter energia elétrica por apenas duas horas por dia e que precisava ser transportado de barco pelos moradores até às comunidades.

Além de arcarem com um custo médio de 300 reais, mês para compra de gelo que era usado para gelar água para consumo e conservar os alimentos em uma caixa de isopor.

O Mais Luz para a Amazônia é um projeto do Governo Federal e do Ministério de Minas e Energia. Ele foi idealizado ainda em 2020 pelo governo Bolsonaro e começou a ser executado em 2021.

A intenção era levar energia limpa e renovável a 70 mil famílias que vivem em áreas remotas da Amazônia Legal. A instalação da energia elétrica visa o desenvolvimento social e econômico das comunidades, que são, em sua maioria, ribeirinhas, indígenas e quilombolas. A chegada da eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e econômica, fortalecendo o exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade para a vida dessas pessoas.



As comunidades vivem essencialmente da pesca, da produção de farinha e da extração de castanhas e frutas oriundas da Floresta Amazônica. Com o Programa, poderão desenvolver atividades produtivas que podem proporcionar o incremento da renda familiar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida delas.

Logo, também será possível a implementação de diversas políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações que possuem como premissa básica a disponibilidade de energia elétrica para serem colocadas em prática.

A tecnologia utilizada é de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável e podem ser instalados em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição convencionais, sendo sistemas de energia limpa e renovável.

No âmbito ambiental, a iniciativa vai reduzir o consumo de combustível fóssil, auxiliar na fixação das comunidades tradicionais e na preservação ambiental e contribuir no cumprimento dos compromissos do Brasil nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODS 2030) da ONU.



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