10/11/2023 às 03h26min - Atualizada em 10/11/2023 às 03h26min

No Amazonas, Pará discute políticas para o meio ambiente, segurança e gestão na Amazônia

Os titulares das pastas de Meio Ambiente, Segurança Pública e Fazenda do Governo do Pará participaram, nesta quarta-feira (8), em Manaus, no Amazonas, de reuniões temáticas para discutir avanços em políticas públicas e agendas comuns entre os estados da Amazônia Legal.

Da Redação
Ag. Pará

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Foto: Divulgação

AMAZONAS - Os titulares das pastas de Meio Ambiente, Segurança Pública e Fazenda do Governo do Pará participaram, nesta quarta-feira (8), em Manaus, no Amazonas, de reuniões temáticas para discutir avanços em políticas públicas e agendas comuns entre os estados da Amazônia Legal. No encontro, também estiveram em pauta os preparativos para a COP 28, a Conferência do Clima das Nações Unidas deste ano, que será realizada em Dubai, no próximo mês. 

A programação, promovida pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, antecede Assembleia Geral dos Governadores da Amazônia Legal, que será realizada nesta sexta-feira (10), com a presença do governador do Pará e presidente do Consórcio, Helder Barbalho. 

Participam das programação os secretários de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Mauro O’de Almeida, de Segurança Pública (Segup), Ualame Machado, e da Fazenda (Sefa), René Sousa.

“Aqui, nós discutimos temas comuns entre os estados da Amazônia Legal, trocamos experiências e falamos sobre de que forma podemos construir e aprimorar políticas públicas na área ambiental a partir de boas práticas aplicadas nos estados e considerando as lições aprendidas por todos. Assim, é sempre muito importante reunir com os secretários de meio ambiente, para a gente trocar experiências no âmbito do consórcio, especialmente neste momento em que está sendo elaborada uma proposta para instituirmos uma força regional de combate ao desmatamento, o que é muito positivo. É necessário que a gente tenha esse espírito colaborativo e cooperativo entre os estados para que possa fazer combate a queimadas e desmatamento, mas queimada sobretudo e desmatamento não é só um problema de comando e controle, não é só um desafio para fiscalização. É um desafio também cultural para que sobretudo os empreendedores do agronegócio possam nos apoiar para ajudar no combate, por exemplo, a grilagem de terra, a ocupação desordenada de terras, seja da União, seja dos estados, para que a gente possa transformar essa realidade que nós vivemos hoje”, disse o titular da Semas, Mauro O’de Almeida. 

Segurança - Ualame Machado, titular da Segup, destacou que o encontro tratou de compras compartilhadas entre os estados, incluindo munições. “A Câmara de Segurança Pública está discutindo neste encontro de Governadores da Amazônia Legal as compras compartilhadas. Compras, por exemplo, que impactam todas as forças de segurança dos estados da Amazônia Legal e que é fundamental que a gente possa adquirir de forma conjunta para reduzir preços, reduzir custos, mas também poder padronizar alguns equipamentos, em especial as munições. Vários tipos de munições deverão ser adquiridos pelo consórcio da Amazônia Legal para ser entregue aos estados, isso possibilitará uma concorrência internacional, uma redução enorme nos custos, para que a gente possa também ter uma padronização da utilização em todas as forças de segurança. Então, medidas como essa são importantes para que a gente possa cada vez mais avançar na segurança pública da Amazônia como um todo”, disse o secretário. 

Fazenda - René Sousa Jr, disse que o encontro dos secretários da Fazenda dos Estados tratou de financiamento, inclusive para a bioeconomia. “Fizemos a reunião da Câmara Setorial de Secretários de Fazenda para tratar sobre como podemos buscar financiamento para fortalecer os nossos estados em diversas questões, incluindo o fortalecimento institucional e como podemos financiar a bioeconomia, inclusive com a participação do BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento]. Então, falamos sobre como a bioeconomia pode ser impulsionada, mercado de carbono, e de formas para que o Pará e a Amazônia possam verticalizar a sua produção, com a ajuda do BID”, explicou.


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