De diversas formas, os três pontos conquistados pelo Paysandu contra o Joinville, mesmo sem uma grande atuação, representou uma vitória da capacidade de adaptação do time bicolor. Isso porque o técnico Gilmar Dal Pozzo foi obrigado a mudar toda sua proposta de jogo após a confirmação da lesão de Fabinho Alves pouco antes da partida, além do desfalque do meia Rafael Costa.
“Estávamos sem um homem para cadenciar o jogo, com a suspensão do Rafael Costa, e não tínhamos um jogador para fazer essa função. Entramos com um sistema que pouco treinamos, com dois jogadores para abrir nas pontas e dois centralizados na área para surpreender o adversário. E deu certo no primeiro tempo. Na segunda etapa, o time cansou e perdemos três jogadores por cansaço, mas soubemos nos defender e vencemos sem criar muito, mas sem oferecer chances pro adversário também”, avaliou o técnico bicolor.
A sequência de três vitórias seguidas e a perspectiva de se aproximar do G4 são, na avaliação do comandante, o melhor sinal de que as coisas estão andando bem. “A Série B é uma competição disputada. Você não pega um time na situação de rebaixamento, com autoestima lá embaixo, e muda pra brigar pelo G4 jogando absurdamente bem do nada. Quase não tivemos tempo para treinar, seria humanamente impossível. Mas eu estou muito feliz com o que os jogadores têm apresentado até o momento. Acredito que quando tivermos o elenco inteiro à disposição e mais tempo para trabalhar, as coisas vão melhorar em termos de
situação de jogo”, avalia Pozzo.