30/04/2024 às 10h37min - Atualizada em 30/04/2024 às 10h37min

Contas do governo têm déficit primário pior que o esperado e rombo é de R$ 1,5 bilhões em março

Receita líquida no mês foi de R$ 163,8 bilhões; a despesa ficou em R$ 165,3 bi.

Da Redação
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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

BRASIL - O governo federal apresentou um déficit primário de R$ 1,53 bilhão em março deste ano, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional na segunda-feira (29). O déficit primário ocorre quando as receitas provenientes de tributos e impostos ficam abaixo das despesas governamentais, excluindo os gastos com juros da dívida pública. Por outro lado, quando as receitas superam as despesas, há um superávit primário.

Os números mostram que a receita líquida totalizou R$ 163,8 bilhões em março, enquanto as despesas alcançaram R$ 165,3 bilhões. Conforme o Tesouro Nacional, o déficit é o maior registrado para o mês desde 2022, quando atingiu R$ 6,97 bilhões (valor corrigido pela inflação).

Chama a atenção o fato de que esse resultado deficitário ocorreu mesmo diante do bom desempenho da arrecadação, que alcançou um recorde histórico para o período, somando R$ 190,6 bilhões. Em termos reais, a receita líquida, após as transferências aos estados e municípios, teve um aumento de R$ 12,6 bilhões (+8,3%), enquanto a despesa total registrou um acréscimo de R$ 6,8 bilhões (+4,3%), comparadas a março de 2023.

Questionado sobre a conformidade das receitas e despesas com a meta fiscal estabelecida para este ano, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, alegou que os números indicam um caminho viável para alcançar os resultados planejados.

 

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