02/04/2016 às 11h34min - Atualizada em 02/04/2016 às 11h34min

SEMMA apura denúncia de crimes ambientais em área de invasão

O resultado da vistoria será encaminhado ao Ministério Público através de um relatório.

Por: Érique Figueirêdo
Fotos: Divulgação

ÓBIDOS – Uma notificação do Ministério Público Estadual (MPE), enviada a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Óbidos (SEMMA), resultou na vistoria de uma área de invasão, que fica localizada as margens da PA – 254, as proximidades da entrada da cidade.

O terreno que foi ocupado a pouco mais de três meses, é alvo de uma briga judicial entre a pessoa que se apresenta como proprietário e as 400 famílias que lotearam a área, e estão lutando para ter o direito de ficar no local.

O MP solicitou a SEMMA, que apurasse as denúncias da prática de desmatamento e caça de animais silvestres. Fiscais do departamento de fiscalização do órgão ambiental,

estiveram no terreno no final da manhã da última quinta-feira (31), e fizeram um levantamento para apurar as denúncias. O trabalho foi acompanhando por um grupo de moradores, que se reuniu com o secretário em exercício Geovane Lopes.

Durante a visita, não foram encontrados vestígio da derrubada de árvores de lei e prática de caça. Apenas o mato alto estava sendo derrubado para dar lugar a construção de casas. “Não constatamos a caça de animais silvestres, e não foram encontradas árvores de lei nessa área, que é de capoeira alta. O dano ambiental de uma forma ou de outra sempre existe, por isso conversamos com os moradores, e orientamos para que eles parem com as atividades de limpeza aqui, até que a justiça defina quem tem direito ao terreno”, informou Geovane Lopes.

Maria Josineide, vice-presidente do movimento que coordena a ocupação, disse ao Portal Obidense, que está previsto em documento assinado por todos os ocupantes do local, a expulsão das pessoas flagrada derrubando a mata, caçando ou vendendo terreno. “Até porque a gente tá querendo ir tudo pelos meio legais, pra gente conseguir o nosso pedacinho de chão pra gente morar”, disse uma das líderes do grupo.

O resultado da vistoria será encaminhado ao Ministério Público através de um relatório, acompanhado com a lista de assinaturas das pessoas que estão ocupando o terreno e participaram da reunião com os agentes da SEMMA.


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