17/03/2016 às 09h22min - Atualizada em 17/03/2016 às 09h22min

Derivados da castanha atraem visitantes para o maior evento da comunidade de Andirobal

Desde 1998 o Festival da Castanha movimenta a economia da comunidade por meio do turismo e da gastronomia

Por: Martha Costa
Foto: Divulgação

ANDIROBAL - Pratos doces e salgados, bebidas e até atividades esportivas relacionadas à atividade agroextrativista da Castanha do Pará, o fruto da Castanheira, planta protegida por lei, puderam ser encontrados durante a realização do XIX Festival da Castanha na Comunidade de Andirobal, distante 85 quilômetros da sede do município de Óbidos. A abertura do festival foi realizada na noite da quinta-feira, 10 de março, e atraiu um grande número de pessoas que foram até a comunidade apreciar um pouco da gastronomia, regada a doces como biscoitos de castanha, mousses, pudim, bolos ou ainda os pratos salgados, como a galinha caipira ao leite da castanha. Como bebida a amêndoa também pode ser transformada em vinhos e até licor, que na comunidade é batizado castapinga, uma bebida doce e suave que caiu no gosto da população, além claro do uso da castanha no artesanato.

O secretário de Cultura e Turismo de Óbidos Sandro Silva, explicou que o festival retrata todo o trabalho de uma comunidade, “O festival destaca a importância da castanha na nossa culinária e também na economia do município, gera emprego e renda para as famílias que trabalham desde a coleta da castanha até o beneficiamento nas usinas e a nossa castanha ganha o mundo por meio da exportação. O festival marca o calendário da cultura Obidense, esse é o primeiro evento após o carnaval e frisa a importância da castanha para o município. ”, falou o secretário.

Durante o festival o trabalho foi intenso, tanto no preparo dos pratos servidos no festival, quanto pela recepção e acolhimento dos visitantes. Atualmente a comunidade do Andirobal é uma das poucas comunidades com castanheiras nativas, o que garante três meses de renda aos comunitários. “Quando termina um festival a gente começa a trabalhar o próximo ano, essa é uma forma receber bem quem vem até a comunidade para que eles tenham uma boa lembrança e a gente possa divulgar o nosso festival. Hoje a coleta da castanha está escassa, a produção da castanha ainda dá para manter as famílias em um período de 90 dias após o festival”, falou o coordenador do Festival, Eduardo Venâncio. 


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