Agência ParáMANAUS - Em Manaus, capital do Amazonas, representantes do Estado do Pará participaram do “Encontro regional superando crimes ambientais na Amazônia”, promovido pelo Instituto Igarapé, Interpol e Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (AIAMP). O evento ocorreu na quarta (22) e quinta-feira (23).
Na programação, os painéis abordaram os temas “Cooperação Amazônica: Desafios e Compromissos Estratégicos para Abordar o Nexo Meio Ambiente e Segurança”; “Cooperação regional: abordagem dos crimes ambientais na Amazônia”; “Panorama estratégico regional do ecossistema de crimes ambientais na Amazônia: Dinâmicas Transfronteiriças e Transnacionais”. Houve ainda diálogos operacionais e formação de três grupos de trabalho simultâneos, táticos e operacionais, para fortalecer a cooperação regional.
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Ao final, foi formado o Grupo de Trabalho sobre Crimes Ambientais na Amazônia (Grudaa) - Jaguar Amazônico, e vinculado o Grupo de Proteção Ambiental da AIAMP ao GT Rede Jaguar.
O assessor de Inteligência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Victor Corrêa, ao lado do coordenador de Fiscalização da Secretaria, Tobias Brancher, representaram o governo paraense. O superintendente da Polícia Federal no Pará, José Roberto Peres, também participou o evento.
Articulação - “O encontro visava à consulta dos atores envolvidos, para juntos discutir e formular propostas para o combate aos crimes ambientais na Amazônia. Com enfoque nos crimes transnacionais e, principalmente, articulando estratégias com nossos vizinhos Colômbia e Peru, que fazem fronteira com o Brasil e possuem o bioma Amazônia também. Algumas plataformas foram apresentadas visando ao monitoramento inteligente dos dados de desmatamento, queimadas e mineração ilegal”, informou Victor Corrêa.
Participaram do encontro representantes de agências de Inteligência, do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Semas-AM, Ministérios Públicos da Colômbia e Peru, autoridades policiais e ambientais desses países e do Brasil, e da sociedade civil dos países envolvidos em estudo e pesquisa dos temas abordados.
