05/09/2016 às 00h00min - Atualizada em 05/09/2016 às 00h00min

Dia 05 de setembro comemora-se a elevação do Amazonas a categoria de província. É feriado em todo o estado.

Com a libertação do Amazonas a província do Grão-Pará, sob a lei N. 582 do 5 de 09 de 1850, do deputado João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha seu primeiro governador.

Por: Walmir Ferreira
Pesquisa: Livro História do Amazonas - Marcio Souza

AMAZONAS - No Amazonas, as notícias de adesão do Pará ao Império Brasileiro chegaram, a 9 de novembro de 1823, jurava-se fidelidade a D.Pedro, com a posse de uma junta, a 24, que governaria o Rio Negro até 3 de dezembro de 1825, quando a região foi incorporada ao Grão-Pará.

Os amazonenses, descontentes com a sua situação de inferioridade, criaram unilateralmente a Província do Rio Negro, a 22 de junho de 1832, sofrendo, logo a seguir, a intervenção de forças militares mandadas de Belém, que ocuparam o Lugar da Barra em 12 de agosto do mesmo ano, encerrando assim a curta duração do evento.

No Pará, continuavam as lutas políticas, agora entre nativistas e o presidente Lobo de Souza, nomeado pela Regência, resultando no pavoroso movimento da cabanagem, que durou quase seis anos,

compreendendo dois períodos: o belenense e o amazonense.

A Independência.

Comemoração e o feriado - A elevação da comarca do alto Amazonas à Categoria de Província! 

O Amazonas era subordinado ao Pará, e no dia 5 de setembro do ano de 1850, após um longo período de luta se tornou independente politicamente.

Os anos de 1800 se iniciam com a transferência definitiva da sede da Capitania de São José do Rio Negro (Amazonas), de Mariuá (Barcelos), para o Lugar da Barra (Manaus), em 1804.

Quase trinta anos depois, em 1832, com a criação da Comarca do Alto Amazonas, o Lugar da Barra é elevado à categoria de vila, com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. A vila não passava de uma aldeia rural, imprensada entre o igarapé de São Raimundo e o Largo dos Remédios. Em 1848, a Vila da barra é elevada à Categoria de Cidade, ainda com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. 

Com a elevação do Amazonas à Categoria de Província, em 1850, a Cidade da Barra, capital da nova Província, começa a mudar de feição. Dados da época indicam a existência de uma praça, dezesseis ruas, 243 casas e cerca de três mil habitantes. O progresso começa a chegar a partir da implantação da navegação comercial a vapor, inicialmente restrito a navios brasileiros e das repúblicas vizinhas. O marco desse processo foi a viagem do vapor Marajó, de propriedade da Companhia de Navegação do Amazonas (do Barão de

Mauá), em 1º de janeiro de 1853. Tratava-se de uma linha regular entre a cidade da Barra e Belém que durava apenas 10 dias. (...)

Seguindo sua história

Em torno de forte foram se aglomerando as tribos Barés, Banibas e Passes, mas a convivência pacífica não se estendeu aos Caboriocenas, Caraíbas e Manaús (Manaós) que não aceitaram a presença do homem branco e com eles travaram duras batalhas. A animosidade só diminuiu com a chegada do sargento Guilherme Valente um personagem misto de realidade e fantasia que melhorou a convivência e ainda casou com a índia Marari, dando início à miscigenação que deu origem à figura do caboclo, tipo especial da etnia amazônica. Essa paz relativa (lembrar Ajuricaba) permitiu o aumento do número de famílias ao redor do forte, formando o primeiro povoado do Lugar da Barra do Rio Negro, logo denominado de Vila da Barra, primórdio da cidade de Manaus. A ausência de ouro e pedras preciosas levou Portugal a abandonar a região durante muitos anos até que, sob o risco da invasão espanhola pelo oeste e norte, o reino português enviou missões compostas por militares e religiosos, para fixar o domínio territorial e cristianizar os silvícolas. Uma dessas missões formada por carmelitas fundou, no médio rio Negro, em 1728, a missão Mariuá para ser base operacional da comissão demarcadora dos limites do Tratado de Madrid. (...)

A Zona Franca - Em 06/06/1957

O presidente Juscelino Kubitscheck assina a Lei 3.173, criando a Zona Franca de Manaus, com base no projeto apresentado pelo deputado federal do Amazonas, Francisco Pereira da Silva. O projeto não foi implantado por falta de dotação orçamentária.

Em 17/01/1962

Criação da Universidade do Amazonas, marcando o retorno do ensino superior a Manaus.

Em 28/02/1967

O presidente Castelo Branco reformula o projeto da Zona Franca de Manaus (ZFM), uma área de livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais, com a finalidade de criar um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de concessões econômicas que permitissem o desenvolvimento do Amazonas, com um prazo de duração estipulado em 30 anos. A cidade de Manaus toma novo impulso, transformando-se num pólo industrial. Melhorias urbanas como a abertura de novas ruas e avenidas, renovação do abastecimento de energia elétrica, reaparelhamento e expansão do sistema de distribuição de água, abertura de estradas.

Em 1988

Através do Artigo 40 das Disposições Transitórias da Constituição, o prazo de existência da Zona Franca de Manaus é prorrogado até o ano 2.013.

Em 1989

Promulgada pela Assembleia Constituinte a nova Constituição do Estado do Amazonas, elaborada com a participação da comunidade.

Após muitas histórias .... Em 2003

e 2003, pela Emenda Constitucional Nº 42, de 19 de dezembro de 2003, publicada no D.O.U. de 31 de dezembro de 2003, art. 92, o modelo Zona Franca de Manaus foi prorrogada até o ano 2023.


Limites
• Município de Rio Preto da Eva
• Município de Itacoatiara
• Município de Iranduba
• Município do Careiro
• Município de Novo Airão
• Município de Presidente Figueiredo
Localização: 7º Sub-Região – Região do Rio Negro – Solimões
Altitude: 21 m acima do nível do mar.
Área Territorial: 11.684 Km²
Temperatura Média: 26º C
Atividades Econômicas

• Setor Secundário
- Indústrias: (projeto sócio-econômico, em que o Pólo Industrial com faturamento, em média, US$ 10 bilhões/ano)

Um novo período, se inicia no Amazonas....


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