30/07/2019 às 07h42min - Atualizada em 30/07/2019 às 07h42min

Após aprovar projeto, associação em Oriximiná inicia construção de horta comunitária.

A associação de Mulheres Ecumênicas em Oriximiná foi criada para apoiar mulheres que sofrem todos os tipos de violência.

Por: Martha Costa
Foto: Martha Costa
ORIXIMINÁ - “A História da horta comunitária é uma luta de muito tempo e com apoio do Territórios Sustentável hoje esse sonho está sendo realizado e a gente está muito feliz”, a fala é da presidente da Associação de Mulheres Ecumênicas do Município de Oriximiná (Amecu), Cleonildes Cardoso Andrade, que hoje sente orgulho em ter aprovado um projeto no valor de R$ 10 mil reais, no edital 2018/2019 do Instituto Juruti Sustentável para construção de horta comunitária no bairro de São Lázaro.  

O Projeto, com prazo de execução de 12 meses, foi inscrito final de 2018 e contou com apoio do Programa Territórios Sustentáveis, por meio do Eixo Capital Social, desenvolvido pela Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam), que apoiou na elaboração do projeto que foi submetido a análise e teve o primeiro repasse do recurso liberado no primeiro semestre de 2019. O programa territórios Sustentáveis é uma iniciativa que conta com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte (MRN) e parceria da Agencia dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

Hoje o projeto conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que realiza o apoio técnico às 20 famílias atendidas pela Amecu. “Nós estamos alinhando algumas situações, tomando parte do corpo do projeto no que diz respeito a orçamento, cronograma, e o que eu conversei com eles é que produzir hortaliças é muito fácil, isso sem contar a questão da qualidade de vida já que eles estarão produzindo alimentos que eles sabem a procedência, então serão hortaliças livre de agrotóxicos que venha prejudicar a saúde”, ressaltou Eder Maia, coordenador da Emater Oriximiná.

Outro parceiro importante do projeto é a Escola Estadual de Ensino Tecnológico do Estado do Pará (EETEPA), que acredita que o Projeto Horta é muito mais que uma oportunidade de resolução de problemas ambientais. “Antes aqui era um local onde era descartado lixo de maneira incorreta e agora a mesma área será destinada para uma horta comunitária que além da melhoria da qualidade de vida terá a geração de renda e só em ver as famílias todas reunidas, felizes por participar do projeto pensando no futuro produzir seu próprio alimento e garantir renda para elas isso já nos mostra a importância desse projeto”, enfatizou a engenheira ambiental Thaiane Vinente, professora do EETEPA.

Ao todo foram realizados quatro mutirões de limpeza no terreno que dará lugar ao canteiro da horta comunitária. “Hoje foi o ponto crucial que reuniu Emater, EETEPA, Ecam, e todos os associados da Amecu para dar início ao projeto horta, aqui foram feitas as divisões do terreno e pensado como será a distribuição dos canteiros. Ao todo serão 20 canteiros, dez de cada lado e serão plantadas hortaliças, leguminosas e ervas medicinais”, frisou Glauciane Lopes, técnica social trainee da Ecam que acompanha o projeto no escritório em Oriximiná.


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