11/12/2017 às 09h37min - Atualizada em 11/12/2017 às 09h37min

Capacitações visam preparar Conselhos e Associações para elaboração de projetos em 2018

Por: Martha Costa
Fotos: Martha Costa

OESTE DO PARÁ - As capacitações foram realizadas em Faro e Terra Santa e constam de duas etapas:  oficinas construtivas e assessorias técnicas para elaboração de projetos.

Membros dos Conselhos Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCAs), representantes e lideranças de associações dos municípios de Faro e Terra Santa estão participando de oficinas e assessorias de apoio à Elaboração de Projetos para concorrer aos recursos dos Fundos da Infância e Adolescência (FIA 2018). A iniciativa é do Programa Territórios Sustentáveis e visa preparar conselheiros e associações na elaboração participativa de projetos voltados para os direitos, promoção e proteção das crianças e adolescentes nos municípios de Faro e Terra Santa.

As oficinas e assessorias técnicas foram realizadas de modo coletivo, identificados as principais dificuldades encontradas pelas associações para elaborar seus projetos, por meio de metodologias que incentivam empatia, participação, colaboração e experimentação. É fundamental que as ações definidas nos projetos gerem impacto na vida das crianças e adolescentes.

“As oficinas ajudam as associações a escreverem bons projetos por meio do nivelamento de conhecimentos e práticas entre os participantes e, sobretudo, a partir de regras claras estabelecidas em editais”, informou Renata Freire, coordenadora de campo do Territórios Sustentáveis.

Um dos resultados importantes das ações desenvolvidas pelo Programa Territórios Sustentáveis foi o apoio à construção de editais de chamada pública para elaboração dos projetos pelos conselheiros de Faro e Terra Santa que tiveram oportunidades de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em oficinas anteriores. Este foi um fator determinante para aumentar a qualidade técnica dos projetos. Outro ponto importante debatido nas Oficinas foi o Mapa da Empatia. “É muito comum entre as pessoas que elaboram projetos definir atividades de forma automática, sem se colocar no lugar dos beneficiários. Esta é uma dinâmica que permite refletir sobre as demandas e necessidades reais das crianças e adolescentes, e isso é uma novidade na nossa metodologia”, enfatizou Renata Freire

Em 2016 o Programa Territórios Sustentáveis, no âmbito do Eixo Capital Social, realizou nos meses de setembro a novembro, três oficinas sobre elaboração de projetos nos municípios de Faro, Terra Santa e Oriximiná, incluindo indicadores e relatórios de prestação de contas. “Essa oficina é uma revisão dos conceitos e técnicas de elaboração de projetos aprendidos anteriormente, só que agora com direcionamento para o Fundo da Infância e Adolescência 2018”.


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