Foto: Ag. ParáJURUTI - A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) realizou a entrega do certificado de registro para a primeira casa de Farinha Mecanizada Sustentável de Juruti. A entrega do certificado ocorreu durante a inauguração da agroindústria localizada na comunidade São Pedro, no KM 10 da PA-257, na zona rural do município.
Construída com recursos da Prefeitura Municipal de Juruti e Instituto Alcoa, a agroindústria é a primeira casa de farinha mecanizada e sustentável resultado da parceria entre o setor público e a entidade empresarial sem fins lucrativos, que busca desenvolver os territórios em que a Alcoa atua, promovendo iniciativas de educação e geração de trabalho e renda.
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O estabelecimento administrado pela Cooperativa de Agricultores Familiares da Comunidade São Pedro - COOPAFASP , foi registrado como produtor de farinha e derivados da mandioca com capacidade para produzir cerca de 100 sacas de 50 quilos de farinha por semana. Atualmente integram a cooperativa 14 sócios que são produtores rurais da comunidade. No futuro, a ideia é ampliar o número de cooperados.
A Diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel, representou o Diretor Geral da Agência, Jamir Macedo, na inauguração, e destacou a dedicação e o empenho das lideranças femininas, no âmbito do estado e do município, que colocaram em prática essa importante política pública de implantação de agroindústrias artesanais vegetais, promovendo oportunidades para a agricultura familiar no município.
“É sempre um desafio executar política pública, mas esse é o resultado do trabalho. Esta agroindústria vai garantir a qualidade da farinha que é produzida aqui, vai ser um diferencial para a comunidade, porque a farinha será produzida dentro das boas práticas de fabricação, ampliando o mercado para o produto regional e gerando novas oportunidades de emprego e renda no município”.
Para certificar a agroindústria, a Adepará realiza diversas vistorias que garantem que os alimentos destinados ao consumo humano serão manipulados seguindo as normas higiênico sanitárias. “As empresas devem buscar o registro junto Adepará para poder comercializar o produto no município e em todo o estado. Para que ocorra isso, elas devem obedecer às legislações vigentes, no que diz respeito às questões de manipulação, fabricação e comercialização desses produtos. Após todas as etapas cumpridas, é emitido o certificado de registro da agroindústria, garantindo a segurança alimentar da população paraense. ”, explicou Olivar Valente, técnico da Adepará.
Para Ana Célia de Souza Lopes, presidente da cooperativa, a casa de farinha trará benefícios para toda a comunidade. “Nós vamos melhorar a nossa produção, vamos melhorar nosso trabalho, porque hoje nós temos tudo praticamente mecanizado e sustentável, porque nós queremos isso, nós queremos trabalhar, mas também proteger o meio ambiente”, disse.
A gerente de relacionamentos com a comunidade da Alcoa e responsável pelas ações e projetos sociais do Instituto Alcoa, Bárbara Almeida disse que projetos como esse são fundamentais para desenvolver as comunidades e contam com o investimento da mineradora. “Quando a gente fala de uma farinha sendo entregue por uma comunidade neste formato, além da casa ser sustentável, ela entrega uma farinha certificada. Com a certificação dos órgãos de governo, como a Adepará, que certifica a casa de farinha para que ela possa funcionar e garantir que a farinha que vai chegar ao consumidor tem os elementos de segurança e que pode fazer com que seja a melhor farinha a ser distribuída no município”.
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