21/03/2024 às 08h34min - Atualizada em 21/03/2024 às 08h34min

Operação conjunta coíbe pesca predatória no Lago Grande de Monte Alegre

Alegre Durante a fiscalização que reuniu Ideflor-Bio, Companhia de Policiamento Ambiental e Secretaria Municipal de Meio Ambiente foram apreendidas 127 malhadeiras e arpões

Da Redação
Ag. Pará

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Fotos: Ag. Pará

MONTE ALEGRE - Uma operação de fiscalização do pescado foi realizada nos 15 primeiros dias de março no Lago Grande de Monte Alegre, situado na Área de Proteção Ambiental (APA) Paytuna, no oeste paraense. A iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Monte Alegre e a 1ª Companhia Independente de Policiamento Ambiental (1ª CIPAmb), buscou coibir a pesca predatória durante o período do defeso.

Durante a operação foram apreendidas 127 malhadeiras, equivalentes a cerca de 13 mil metros de rede de pesca, e arpões utilizados na prática irregular. A presença desses equipamentos ilegais representava uma ameaça direta à reprodução das espécies de peixes protegidas na região, colocando em risco a sustentabilidade da atividade pesqueira.

De 15 de novembro de 2023 a 15 de março de 2024, a captura e comercialização de várias espécies de peixes estava proibida, conforme a Portaria nº 48/2007, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que estabelece normas específicas para a proteção das espécies e a sustentabilidade da atividade pesqueira em cada estado integrante da bacia do Rio Amazonas.

Segundo a engenheira florestal do Ideflor-Bio, Fernanda Castro, a operação foi importante para permitir a reprodução das espécies sob proteção e assegurar o futuro da atividade pesqueira em Monte Alegre. O biólogo do Instituto, Otávio Peleja, ressaltou que intensificar as ações de fiscalização é a peça-chave para coibir a pesca indiscriminada e predatória, que tem impactos negativos na população de peixes no Lago Grande de Monte Alegre.

Cooperação - O fiscal ambiental da Semma, Cleucivan Viana, acredita que a integração de esforços entre as instituições foi fundamental para otimizar recursos humanos e financeiros necessários à execução da operação. “A colaboração entre os órgãos demonstra o compromisso com a preservação do meio ambiente e o cumprimento das normas regulamentares, visando à conservação dos recursos naturais e ao equilíbrio dos ecossistemas locais”, destacou.

Para o gerente da Região Administrativa da Calha Norte I (GRNCI), Jorge Braga, a conscientização da população sobre a importância da preservação dos recursos naturais e a adoção de práticas sustentáveis de pesca são fundamentais para garantir um futuro equilibrado e próspero para o Lago Grande de Monte Alegre e suas comunidades. 

“Nossa operação reforçou a importância da conscientização e do respeito às normas de proteção ambiental, para assegurar a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a manutenção dos ecossistemas aquáticos da região. A fiscalização rigorosa contribui para a conservação dos recursos naturais e para a promoção de práticas sustentáveis de pesca, garantindo um futuro saudável para as comunidades locais e para o meio ambiente”, enfatizou Jorge Braga.

 


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