25/09/2023 às 16h25min - Atualizada em 25/09/2023 às 16h25min

Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac) estima redução em até 50% na navegação do rio amazonas | Portal Obidense

Segundo estudo da ABAC, neste anos, o período de seca dos rios da região, iniciaram mais cedo do que o esperado

Redação
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Seca região norte | Foto Rede Acritica
REGIÃO NORTE - O período de seca que atinge a região Norte do País já afeta a navegação do rio Amazonas e pode reduzir a capacidade de transporte por ele em 40% em duas semanas e até 50% até outubro. A estimativa é da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), que monitora a vazão em três diferentes pontos, tendo identificado queda diária de até 35 centímetros, enquanto a média para este período é de 25. A cobrança do setor é por ações emergenciais, que, segundo o governo, estão sendo estudadas.

Desde agosto, a Marinha do Brasil decidiu restringir a navegação em rios no Estado do Amazonas, atingindo três pontos: a passagem do Tabocal, a 339 km de Manaus, e as enseadas do Rio Madeira Enseada e do Rio Purus com o Rio Solimões. O medo do setor de navegação é que o próximo afetado será o próprio Rio Amazonas, principal hidrovia da região.

 
No pior cenário, em função da segurança, não será possível a navegação pelo rio Amazonas. Ocorre que os navios que navegam por ele são os que permitem o escoamento da produção e mantêm o abastecimento da região com insumos básicos para toda a população e para a indústria local.

No ano passado, a redução de capacidade de transporte foi, em média, de 40%, contra os 50% estimados para este ano. Os produtos que sofrem mais impacto são os mais pesados, como alimentos (arroz, congelados e resfriados), cimento, metais, cerâmica, porcelanato e fertilizantes.

A crise atinge a população, podendo refletir em aumento direto do preço dos produtos, pela escassez e por aumento no frete. É impactada, ainda, a Zona Franca de Manaus, que não consegue escoar seus produtos, o que, dependendo da duração da crise, pode causar desabastecimento no mercado no Sul e Sudeste, em especial na “Black Friday”.
 


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