ÓBIDOS – Na manhã desta sexta-feira, (12) de maio, a Coordenação Regional da Malungu - Baixo Amazonas, estevem em reunião com o Secretário de Regional de Governo do Estado do Pará, José Maria Tapajó, para tratar de pautas como a Realização do evento intitulado Encontro Raízes Negras, que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de julho de 2023, no Quilombo Arapucu, Município de Óbidos, o Cadastro Ambiental Rural e Planejamento de reuniões nos territórios para firmar políticas públicas.
O secretário, se comprometeu em agilizar possíveis convênios visto que demandas contribuem para o Estado se fazer mais presente com ações através de políticas públicas e promove a inclusão dos povos quilombolas. O Coordenador Regional da Malungu, Douglas Sena, agradeceu a recepção da equipe, convidando o Secretário, assim como, o Governo do Estado a se fazer presente no Evento e colocou a Organização Quilombola do Baixo Amazonas a disposição para firmar parcerias que possam obter benefícios para o povo Quilombola de nossa região. “Muito proveitoso esse encontro com o Secretário Regional do Estado, saímos satisfeitos e cientes que nossas demandas serão atendidas e vamos ter de fato o governo do estado mais presente dentro de nossos quilombos da região”, afirmou.
Raízes negras:
Durante estes Encontros Raízes Negras, são discutidas questões de combate ao racismo, educação, saúde, infraestrutura e meio ambiente. Os Encontros buscam a inserção de pleitos na agenda setting do Governo na tentativa de atingir a implementação de políticas públicas para os territórios quilombolas localizados na região Oeste do Pará, e são reforçados continuamente por processos de identificação coletiva e por lutas para se fazer cumprir direitos quilombolas adquiridos. Objetiva-se, por intermédio desta pesquisa, debater sobre os denominados Encontros Raízes Negras do Baixo Amazonas e documentos a eles relacionados intitulados Cartas Abertas nos quais são deliberadas adversidades enfrentadas pelas comunidades quilombolas dessa porção do território brasileiro. Estes documentos encontravam-se dispersos nos municípios de Alenquer, Belém, Óbidos, Oriximiná e Santarém e há a necessidade de reuni-los em um único estudo para que não sejam esquecidos.