15/06/2020 às 14h25min - Atualizada em 15/06/2020 às 14h25min

Pequim teme segunda onda de covid-19 | Portal Obidense

A cidade entrou novamente em lockdown depois de novos casos em mercado

Fonte: BCC -
Localizado no distrito de Fengtai, o mercado Xinfadi um dos maiores atacadistas da capital chinesa foi fechado nas primeiras horas deste sábado (13), depois que dois homens que tinham ido recentemente ao estabelecimento testaram positivo para covid-19.

Com isso, uma área de Pequim entrou novamente em lockdown depois que a cidade registrou novos casos de covid-19 após quase 50 dias sem novas ocorrências. E levou à reimplementação de medidas restritivas de quarentena em 11 bairros próximos.

Um total de 45 pessoas entre 517 testadas no mercado Xinfadi foram diagnosticadas com o novo coronavírus - nenhuma tinha sintomas. Nos próximos dias, 10 mil funcionários do mercado serão testados.

Centenas de policiais militares foram vistos entrando no mercado. O transporte público na área foi interrompido e as escolas, fechadas.

Diante do temor de que a capital possa viver uma segunda onda da doença, eventos esportivos que aconteceriam em outras regiões foram cancelados e alguns estabelecimentos resolveram fechar as portas.

As autoridades chinesas ainda não sabem ao certo como o grande mercado de Xinfadi, que abastece cerca de 80% das verduras e legumes e da carne consumida em Pequim, se tornou o centro de um novo surto.

O presidente do mercado de Xinfadi disse ao Beijing News que o vírus foi detectado em tábuas usadas para cortar salmão importado. Grandes redes de supermercados, como Wumart ou Carrefour, suspenderam a venda de salmão na noite de sexta-feira em Pequim e indicaram que outros alimentos não foram afetados, segundo o Beijing Daily.
Neste sábado, vários restaurantes em Pequim pararam de oferecer salmão em seus cardápios.


Nos últimos meses, a estratégia do governo chinês tem sido isolar completamente qualquer cidade em que haja possíveis centros de disseminação da doença.

O surto de covid-19 na China, que teve seu epicentro na cidade de Wuhan, foi controlado mediante a implementação de medidas duras de quarentena.

Mais de 4,6 mil pessoas morreram de covid-19 no país e mais de 426 mil no mundo, de acordo com o registro feito pela Universidade Johns Hopkins.



 


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