BRASIL - Dias Toffoli, presidente do STF, derrubou ontem (10) a censura imposta pelo desembargador Benedicto Abicair ao Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo, veiculado pela plataforma de streaming Netflix.
Para quem não se lembra, o filme citado acima retrata um Jesus GAY fã de boy bands, Maria (a mãe de Jesus) maconheira, José (o pai) corno e tem até Deus retratado como tarado.
Ou seja, uma verdadeira muvuca que fere o artigo 208 da Constituição Federal (crime de vilipêndio a fé).
Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Portanto, caracteriza-se um desrespeito para com a religião (fé) alheia, antes das novas e jurisprudências dos homens de toga.
Atendendo a um pedido da própria Netflix, Dias Toffoli alegou que não cabe ao Estado brasileiro impor censura política, ideológica ou artística e tampouco definir novas regras ou restrições à liberdade de expressão.
Após a decisão do ministro Toffoli sob o argumento da “liberdade de expressão”, o deputado Bibo Nunes fez o seguinte questionamento:
“Eu quero saber se for produzido um filme pela produtora Porta dos Fundos, mostrando o Presidente do STF como gay e os outros Ministros como viciados em cocaína, se vão aceitar como cultura?”
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