02/01/2019 às 10h24min - Atualizada em 02/01/2019 às 10h24min

Jair Messias Bolsonaro, toma posse como novo presidente do Brasil

Em sua primeira decisão foi assinar o decreto do novo salário mínio de R$ 954 para R$ 998. E ainda, retirou da FUNAI a demarcação de terras indígenas e passou para o Ministério da Agricultura

Por: Walmir Ferreira
Foto: Divulgação
BRASIL - Ao todo, 10 chefes de Estado assistiram à posse de Jair Messias Bolsonaro, o 38º presidente da República. O homem que ouviram, primeiro na posse formal no plenário da Câmara, depois mais relaxado, já com a faixa, no parlatório do Planalto, não mudou em nada seu discurso desde a campanha. "É com humildade e honra que me dirijo a todos vocês como presidente do Brasil”, afirmou ao público presente. “Me coloco diante de toda a nação, neste dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto. ” E demarcou espaço com o slogan que se popularizou entre militantes da direita: “Essa é a nossa bandeira, que jamais será vermelha. ” Havia dúvidas se desfilaria em carro aberto no caminho para o Congresso — mas, com a nada sutil presença de seu filho Carlos sentado atrás, em proteção ao pai, manteve a tradição do percurso no Rolls Royce presidencial. Jurou a Constituição, assim como — em posição de sentido e num tom de voz alto — também o fez seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão. A tradição foi quebrada de forma simpática pela nova primeira-dama, Michelle, que discursou antes do marido em Libras.

A primeira decisão: ainda à noite, o novo presidente baixou decreto elevando o salário mínimo de R$ 954 para R$ 998. No Orçamento, o valor previsto era de R$ 1.006. A inflação foi mais baixa do que o esperado, o que justifica o reajuste menor.

E ainda: o presidente retirou da Funai a demarcação de terras indígenas, que agora é atribuição do Ministério da Agricultura. (Folha)

A partir de hoje começa uma operação pente-fino na máquina administrativa. As redes sociais de funcionários sem estabilidade já foram vasculhadas: quem escreveu ‘Ele não’, ‘Fora, Temer’, ‘Foi golpe’ ou até mesmo ‘Marielle vive’ será sumariamente demitido, informa Ascânio Seleme. (Globo)

 


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