07/05/2018 às 18h31min - Atualizada em 07/05/2018 às 18h31min

Luan Tavares do Rosário foi condenado a 27 anos de prisão, por crime de latrocínio.

Nosso correspondente Márcio Garcia falou com a juíza Dra. Celia Gadotte, logo após, ela proferir a sentença.

Por: Márcio Garcia
Foto: Márcio Garcia

ORIXIMINÁ – Na seção que aconteceu em Oriximiná, cidade que fica no oeste do estado do Pará, onde o acusado Luan Tavares do Rosário, foi julgado e condenado pelo crime praticado em dezembro de 2016 contra a vítima, o professor Ardson Ferreira.

A sessão iniciou por volta das 08h:40mn da manhã desta segunda-feira (07) e terminou as 17hs, com a condenação do acusado a cumprir 27 anos de prisão em regime fechado e mais multa.

Luan Tavares, inicialmente foi pronunciado pelo crime de homicídio simples, que tem uma pena menor, mas o Ministério Publico sustentou na seção do plenário do júri, o crime de latrocínio, pedindo que os jurados aceitassem a desclassificação do crime doloso pela vida para que o juiz presidente do tribunal do júri, passasse a julgar o crime de roubo seguindo de morte, que foi acatado pelos jurados, dessa forma o acusado passou a ser julgado pelo crime de latrocínio, que é um crime contra o patrimônio seguido de morte, nesse caso quem julga é o juiz presidente do tribunal do júri que estava sendo presidido pela juíza Dra. Célia Gadotti.

O corresponde do Portal Obidense, Márcio Garcia falou logo após o termino do julgamento com a juíza Dra. Célia Gadotte que proferiu a sentença: “A partir da mudança eu passei a proferir a sentença, com base em uma decisão STJ, que diz, quando acontece uma desclassificação em plenário para o crime de latrocínio, desde que a pessoa esteja respondendo pelos mesmos fatos desde do início do processo então isso é possível, eu aceitei também a desclassificação e me dei por competente para jugar o crime de latrocínio que é um crime que está previsto no Art. 157, § 3 do Código Penal, cuja a pena é de 20 a 30 anos de prisão, mais multa, ele foi condenado, a 27 anos, já está preso, se ele quiser apelar vai apelar preso”.

O julgamento movimentou a cidade de Oriximiná e muitas pessoas foram para a frente da Câmara de vereadores onde o acusado estava sendo julgado, com cartazes e faixas de protesto e pedindo justiça.


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