04/07/2017 às 22h51min - Atualizada em 04/07/2017 às 22h51min

Vereadores Zequinha do PSD e Tomé do PMDB, usam a tribuna da Câmara de vereadores de Oriximiná para fazer denúncia.

De: Oriximiná - PA
Por: Marcio Garcia
Foto: Marcio Garcia

ORIXIMINÁ – Na seção da Câmara de vereadores que aconteceu no dia 28 de junho, parlamentares aproveitaram para levantar questionamento sobre eventuais compressões realizada pela empresa contratada para fazer os serviços de RH e Folha de Pagamento na gestão do ex-prefeito Gonzaga Viana, segundo os parlamentares, foi realizado ação de compensação do INSS em Folha de pagamento dos servidores indevidamente.

Nosso correspondente Marcio Garcia Falou com o vereador Tomé (PMDB) que é um dos que estão cobrando uma apuração desse caso e ação enérgica para se caso for comprovado dolo, punir os responsáveis.

“Nós estamos em uma situação muito difícil, precária, pois nosso município está no CALC (o Calc é um sistema usado pela Receita Federal que bloqueia o município e impede que o mesmo faça convenio com órgão federais e estatuais). Sem o benefício dos convênios complica, pois nossa receita própria está bastante reduzida, e se não tiver os convenio perderemos muito.”

Segundo levantamento feito pelos vereadores de Oriximiná, com informações passada pela Receita Federal, o debito do município com o INSS, passa dos 112 milhões de reais. Desse valor 44 milhões de reais, foram de compensações indevidas feito pela empresa que gerava a folha de pagamento encima dos valores patronais.

O vereador Tomè, fala do período em que esses valores foram compensados como apropriação indevida: “Essa compensação aconteceu no período de 2010 a 2016, na administração do prefeito Gonzaga Viana, ai o que acontece, temos esse débito de R$ 44.449.000,00. Sobre esse valor, tem multas e juros. O mais agravante que temos uma multa que é de 11 milhões e essa não pode ser parcelada, mesmo se pudesse, imagine você parcelar 11 milhões? Em 10 meses ou 12? Sendo que a soma de tudo está chegando a 112 milhões. Fica uma situação muito difícil para o prefeito Ludugero”.

O vereador alega que não quer causar transtorno para o ex-prefeito e muito menos para o atual, mas cobra uma ação enérgica de responsabilidade para cobrar dessa empresa pública Consultoria o prejuízo. O vereador ainda questionar o valor de 9,7 milhões que a empresa recebeu para deixar essa dívida de 112 milhões para o município.

O vereador Tomé, informou que está conversando com a mesa diretora para que a prefeitura entre com uma ação indenizatória contra a empresa de consultoria para reaver pelo menos o valor cobrado pelos desserviços, que está causando transtorno para a gestão atual e para a população de Oriximiná.


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