20/01/2024 às 09h04min - Atualizada em 20/01/2024 às 09h04min

A lenda da noiva do candelabro: uma história de amor e tragédia em Óbidos | Portal Obidense

Uma jovem se suicida após descobrir que seu noivo era casado com outra mulher

Por: Alê Belmont

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Óbidos é uma cidade histórica e cultural no oeste do Pará, que guarda muitas lendas e mistérios. Uma delas é a da noiva do candelabro, que assombra o antigo casarão que hoje é o museu da cidade.


Segundo os relatos dos mais antigos, a lenda tem origem no final da década de 30, quando uma jovem chamada Ormínia se apaixonou por um militar que prestava serviço no quartel. Eles ficaram noivos e marcaram a data do casamento, que seria o evento mais esperado da cidade.

Ormínia morava com a família do juiz da comarca, que era seu parente, no casarão que hoje é o museu. Ela ficava à janela todos os dias, esperando o seu amado passar. Ele sempre lhe acenava e lhe dava flores, fazendo-a sonhar com o dia da união.

Porém, na véspera do casamento, uma notícia devastadora chegou à cidade. Uma mulher chamada Jurema, que era esposa do militar, veio do Rio de Janeiro para impedir a cerimônia. Ela trouxe consigo a certidão de casamento e as provas de que o homem havia mentido para Ormínia, prometendo-lhe um amor que já pertencia a outra.



Ormínia não suportou a dor da traição e se envenenou, vestida de noiva, em um dos quartos do casarão. Seu corpo foi encontrado ao lado de um candelabro, que iluminava o seu rosto pálido. A cidade ficou em choque e lamentou a morte da jovem, que foi enterrada com o seu vestido branco.

Desde então, dizem que o espírito de Ormínia ainda vaga pelo casarão, procurando pelo seu amor perdido. Ela aparece descendo e subindo as escadas, segurando o candelabro, ou à janela, olhando para a rua. Muitos já afirmam ter visto ou ouvido a sua presença, que é considerada uma das mais fortes da cidade.
 
A lenda da noiva do candelabro inspirou várias obras de arte, como poemas, músicas e filmes, que retratam o seu drama e a sua paixão. Ela é um símbolo da cultura obidense, que preserva as suas histórias e as suas memórias.




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