04/10/2023 às 11h35min - Atualizada em 04/10/2023 às 11h35min

Maníaco do parque volta à prisão por novos estupros enquanto cumpria regime aberto

Homem estava em liberdade no Mato Grosso do Sul após progressão de pena, e retornou à prisão por cometer mais crimes

Da Redação
Gazeta do Povo

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Homem estava em liberdade no Mato Grosso do Sul após progressão de pena, e retornou à prisão por cometer mais crimes| Foto: divulgação/Polícia Judiciária Civil

BRASIL - José Carlos de Santana, conhecido como o “Maníaco do Parque das Nações Indígenas”, voltou à prisão na cidade de Terenos (MS) acusado de cometer novos estupros, apenas dois anos após ser libertado em progressão de pena. A prisão ocorreu durante a operação “Incubus”, realizada pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) de Campo Grande. 

Santana foi ouvido nesta terça (3) pela delegada da Mulher, Analu Ferraz, e, segundo ela, “se reconheceu como sendo ele em todos os vídeos”, disse em registro do jornal O Estado de São Paulo. Até o momento, cinco vítimas identificaram Santana como o autor dos crimes, e a delegada acredita que outras devem denunciar com a divulgação da prisão. 

A identificação de Santana ocorreu após um estupro em uma avenida movimentada de Campo Grande, em 22 de setembro. Outros dois crimes, um estupro consumado e outro tentado (quando a vítima conseguiu fugir), ocorreram na mesma região. O agressor não escondia o rosto e usava uma blusa com a logomarca de um lava-jato durante os ataques. 

A polícia descreve que os estupros identificados até agora aconteceram entre julho e setembro, sempre nos primeiros horários do dia, quando muitas pessoas estavam indo ou voltando do trabalho. José Carlos de Santana já havia cumprido 14 anos de prisão após ser condenado pelo estupro de dez mulheres no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. A Interpol e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul o prenderam na época. 

Após sua libertação em 2021, Santana trabalhava como motorista de aplicativo e no lava-jato onde estava o carro utilizado nos crimes.

 


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