23/05/2023 às 16h08min - Atualizada em 23/05/2023 às 16h08min

LaLiga se defende de críticas e pede mudança de lei para ter autonomia em punições por racismo

A entidade, criticada pelo atacante Vinícius Júnior, diz ‘liderar há anos’ a denúncia de racismo em estádios, mas se coloca como ‘impotente’ diante do desfecho dos casos

Da Redação
jovempan.com.br

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FOTO: Reprodução/jovempan.com.br

INTERNACIONAL - A LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, comunicou nesta terça-feira, 23, que pedirá ao governo da Espanha mais autonomia para punir casos de racismo no futebol nacional. No texto, a entidade, criticada pelo atacante Vinícius Júnior pela ineficácia em coibir ataques racistas em seus campeonatos, diz “liderar há anos” a denúncia de racismo em estádios, mas se coloca como “impotente” diante do desfecho dos casos quando chegam ao poder público. “Apesar de sua luta implacável contra a violência e o racismo em toda a extensão de seus poderes (que, atualmente, de acordo com a lei espanhola, se limitam a identificar e relatar eventos), a LaLiga sente uma enorme frustração com a falta de sanções e condenações proferidas pelos órgãos disciplinares esportivos, órgãos públicos, administrações públicas e órgãos jurisdicionais aos quais são feitas as denúncias”, diz um trecho do texto.

A associação pedirá, nos próximos dias, a alteração das leis 19/2007 e 39/2022. A primeira versa especificamente sobre violência, racismo e intolerância no esporte, e a segunda trata do esporte de forma geral. O objetivo da LaLiga é que a legislação a dê o poder de aplicar sanções como o fechamento total ou parcial de estádios, proibição de acesso aos recintos desportivos e imposição de multas. A movimentação é uma resposta à pressão que a entidade vem sofrendo desde que Vini Júnior voltou a ser vítima de racismo, no último domingo, quando ouviu torcedores o xingando de “macaco”, em coro, no Estádio Mestalla, durante derrota por 1 a 0 do Real Madrid para o Valencia. Nesta terça-feira, a polícia espanhola prendeu sete pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques ao brasileiro, mas já liberou três delas.

 


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