30/10/2022 às 11h56min - Atualizada em 30/10/2022 às 11h56min

Imprensa Oficial do Estado relembra obras importantes com selo da Editora Pública

No Dia do Livro, Editora Dalcídio Jurandir, da Ioepa, celebra obras raras e livros de um dos maiores romancistas do país, que dá nome à autarquia

Por: Viviane Tamyres / Ascom Ioepa

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Imprensa Oficial do Estado relembra obras importantes

PARÁ - A Imprensa Oficial do Estado (Ioepa) comemora o Dia Nacional do Livro, neste sábado (29), destacando obras de autores paraenses renomados já publicadas pela Editora Pública Dalcídio Jurandir nas quatro linhas editoriais, com ênfase às publicações de autores e títulos fora do catálogo, bem como, obras do autor Dalcídio Jurandir (1909/1979).

O escritor e romancista Dalcídio Jurandir, natural de Ponta de Pedras, no Marajó, é um dos maiores representantes da literatura paraense e dá nome a uma editora pública genuinamente paraense: a Editora Pública da Ioepa.

Segundo o presidente da Imprensa Oficial do Estado, Aroldo Carvalho, estas obras têm uma importância grande para a literatura brasileira e paraense e merecem ser citadas em uma data tão importante, como o Dia Nacional da Livro.

"Através dos livros podemos viajar e sonhar e ajudar a transformar a sociedade. A leitura melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, estimula o raciocínio. Ler desenvolve a imaginação, a criatividade e o senso crítico. Nesse dia do livro é importante fincar o costume da leitura e da reflexão crítica da sociedade", afirmou ele, ao citar que a Editora Pública Dalcídio Jurandir já publicou em um curto período de tempo mais de cem obras de autores paraenses.

O Dia Nacional do Livro, celebrado anualmente no dia 29 de outubro, é um marco na história brasileira por ser o dia escolhido para a fundação da Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, em 1810.



Na 25ª Feira do Livro e das Multivozes, este ano, foi lançada uma obra em homenagem a Dalcídio, no estande da Ioepa. O livro "Dalcídio, o Reinventor do Caroço de Tucumã", do escritor, poeta e professor Paulo Nunes. A publicação traz uma abordagem científica sobre o texto literário do marajoara considerado um dos primeiros a difundir o modo de vida cotidiano das populações amazônicas.

"Hoje ver o Dalcídio Jurandir ser publicado e estudado em diversas universidades brasileiras e lançando um livro através desse edital da Imprensa Oficial do Estado, nos meus 30 anos de pesquisa, para mim é um prazer difícil de sintetizar, sou muito grato à editora e aos leitores. Vamos ler Dalcídio Jurandir que é fundamental para sermos felizes", disse o escritor Paulo Nunes, no lançamento do livro. Nunce é professor titular da Universidade da Amazônia (Unama).

A Editora Pública da Ioepa também trabalha na publicação de mais três livros referentes à obra do autor marajoara, que estão em processo de produção: "Chão de Dalcídio Jurandir-Perspectivas", organizado pelo escritor Fernando Farias e "Dalcídio Jurandir: leitor e criador de personagens - leitores na Amazônia Paraense", escrito pela professora pesquisadora Regina Costa e "O Mundo do Vaqueiro no Romance Marajó (1947) de Dalcídio Jurandir", escrito por Max Silva, professor da Universidade Federal do Amapá.

A Editora Pública Dalcídio Jurandir foi oficialmente lançada em agosto de 2019, logo após a assinatura do decreto estadual que cria a Política Pública de Edições e Publicações do Estado do Pará para livros, revistas, cartilhas, jornais e e-books.

A obra "Flauta de Bambu", com 27 crônicas escritas por Haroldo Maranhão, escritor, jornalista e advogado paraense, também foi escolhida para marcar o lançamento oficial da editora. Considerado um dos grandes prosadores da região amazônica, Haroldo Maranhão, publicou mais de 40 obras, entre romances, contos, diários, novelas, infantojuvenis, correspondência, infantis e alguns contos figurantes em antologias.

Segundo o coordenador do processo de criação da editora na época, Moisés Alves, atual diretor administrativo e financeiro da autarquia, Flauta de Bambu, "foi publicado pela primeira vez em 1982 e já não estava mais em circulação comercial.

"É uma iniciativa inédita constituir uma política pública de valorização da literatura, do livro e da leitura e da cultura paraense. A Ioepa desenvolveu essa política, em 2019, com a criação da Editora Pública Dalcídio Jurandir da Ioepa, sendo Dalcídio um dos escritores que construíram o patrimônio paraense. É uma honra ter uma editora que carrega o nome de um autor paraense que representou nossa literatura para o mundo e Dalcídio Jurandir representa a nossa literatura paraense", disse Moisés.

Na 4ª edição, o livro "Tupaiulândia", de Paulo Rodrigues dos Santos, esteve entre os cinco primeiros livros reeditados e relançados pela Editora Pública da Ioepa, em 2019, já que a primeira edição, datada de 1971, estava fora do catálogo. "Tupaiulândia" é uma das principais obras que contam a história do município fundado em junho de 1661, pelo padre jesuíta de Luxemburgo, João Felipe Bettendorff.

Outra obra publicada recentemente pela editora da Ioepa na linha de autores fora de catálogos é a obra "Mair-Abá - Coração de Mãe", do ex-prefeito do município de Itupiranga e escritor João Brasil Monteiro, que aborda o processo de construção histórica do sul e sudeste do estado.


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