BRASIL - O senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, já conseguiu trinta assinaturas para a CPI das Pesquisas Eleitorais. São três apoios a mais do que o mínimo necessário. Ele quer investigar as diferenças entre o que mostraram os levantamentos e os votos registrados nas urnas. Segundo Marcos do Val, houve discrepâncias em todos os cargos e em todo o País. No requerimento, o senador cita a necessidade de aferição de critérios técnicos e científicos na realização das pesquisas e aponta para preferências dos institutos por determinados candidatos. Marcos do Val revelou que nas eleições de 2018 apareceu com menos de 10% nas intenções de votos.
uarenta e quatro para cinco, eu fui ali ele não foi eleito, então uma diferença enorme. Todos nós sabemos que isso influencia e muito na decisão do voto na urna. Muitos brasileiros não querem perder o voto então seguem o que as pesquisas estão dizendo.
Já o senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, alertou que a proliferação de institutos de pesquisas com diferentes metodologias e alcances confunde o eleitorado. No lugar de uma CPI, ele defendeu uma espécie de regulamentação das metodologias dos levantamentos.
Eu acho que vale muito mais a pena, ao invés de fazer isso, constituir um grupo de trabalho aqui, compilar todas as legislações que existem e que tocam nesse assunto das pesquisas e tentar fazer um projeto de lei consensual que realmente tratasse dos problemas que existem. Existem problemas? Existem.
Já o senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, voltou a cobrar a instalação da CPI do MEC, que está na fila de outras três Comissões Parlamentares de Inquérito. O pedido da CPI das Pesquisas Eleitorais ainda será apresentado oficialmente para a conferência das assinaturas.