Vale lembrar que, desde os tempos remotos, a Ciência Contábil existe, e hoje essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, que surgiu antes mesmo da escrita, é fundamental para o nosso sistema econômico, em constante evolução e atualmente, na era digital, ela é um fator crucial dentro de uma organização social e econômica, sendo instrumento de prevenção e controle de lucros e prejuízos das empresas dos mais variados portes e segmentos.
Com sistemas mais evoluídos, e um fisco cada vez mais complexo e intransigente, a Contabilidade deixou de ser uma forma de escrituração primitiva para uma maneira eficiente e rápida de para uma tomada de decisão mais assertiva. Neste ínterim, destaque para a análise de custos.
Se os empresários e seus contadores, é claro, se dessem conta que a análise de custos é uma oportunidade para evitar desperdícios e diversos problemas na gestão econômica do negócio, eles não pensariam duas vezes, e dariam bem mais importância a este instrumento.
Ocorre que muita gente nem sabe o que é a análise de custos, então a Futuro WA, preocupada em ofertar o que há de melhor em termos de informação e conhecimento aos profissionais contábeis e empresários, que são os responsáveis pela alavancagem da economia, já que lidam com o que há de mais importantes para as empresas, o dinheiro, elaborou um passo a passo sobre o tema. Confira:
Primeiramente, vamos explicar o que é “análise de custos”. Como o próprio nome diz, esse balanço representa uma esperteza de custeio que as organizações utilizam para ter uma noção mais exata dos custos na produção de bens e serviços.
Como assim? É simples. Por meio dela, é possível analisar detalhadamente cada custo, seja ele dos mais simples, como a compra de materiais de escritório para o estoque, até os mais complexos, que envolvem a aquisição de um imóvel ou a abertura de uma nova filial, por exemplo. De forma mais simples – e sem deixar a elucidação técnica de lado, a análise de custos é o registro contábil das operações de produção da empresa, e está definida na “Contabilidade de Custos de Serviços” [gastos ocorridos na produção de serviços]; e na “Contabilidade de Custos Industriais”, que são os gastos que aconteceram na produção de produtos.
Agora, imagine só uma empresa e a quantidade de custos que ela tem. Quanto maior for o estabelecimento, mais custos ele terá, certo? Neste sentido, esses custos se dividem em bens tangíveis – que são os “concretos”, ou seja que podem ser tocados, como os imóveis, carros, máquinas, computadores, estoques; e os intangíveis [propriedades da empresa que são difíceis de ver, como marcas, patentes, estratégias].
Além dos bens tangíveis e intangíveis, há o custo-benefício, que é o ponto crucial do negócio. Trata-se de uma relação obtida por meio de um indicador que as empresas ou o governo fazem ao avaliarem uma proposta, comparando os custos monetários para colocar o projeto em prática. Como o próprio nome remete, trata-se de uma checagem de valores que trabalha justamente como referência para apontar a relação custo x benefício.
Por essa razão, analisa-los é fundamental, uma vez que ambos estão ligados à produtividade do negócio. São três os principais métodos de custeio: o primeiro deles é o “Custeio por Absorção”, onde todos os custos ligados à fabricação do produto ou prestação do serviço são absorvidos, independentemente de ser um custo direto ou indireto. Há também o Custeio Direto, também conhecido por “Custeio Variável”, onde somente os custos variáveis de produção do período são considerados, sendo que os custos fixos, relativos à produção, existem, mesmo sem existirem o desenvolvimento de produtos e serviços.
Por fim, existe ainda o “Custeio Padrão”, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Sem dúvida, ao analisar os custos, fica mais fácil decidir entre “esse ou aquele” e tomar a decisão mais vantajosa dentro de um determinado cenário, a pequeno, médio e longo prazo.