ÓBIDOS – O Círio de Sant’Ana em regra geral é sempre um momento especial para as famílias católicas obidenses, mas para Pe. Davenir Andrade, pároco de Sant’Ana, a maior manifestação católica de Óbidos, marcará de forma muito peculiar a vida desse carioca, que radicado em Óbidos a pouco mais de cinco meses, aprendeu a amar e gostar dos costumes dessa terra.
Pe. Davenir está às vésperas de vivenciar e coordenar um dos maiores eventos religiosos dos seus 23 anos de vida sacerdotal, sempre muito sereno, ele diz que já está acostumado, participou de grandes momentos na última paróquia onde trabalhou em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, mas a experiência única que está prestes a viver, tem motivado o sacerdote. “Aqui graças a Deus está tudo encaminhado, contamos com o apoio incondicional da comunidade, que se envolve de uma forma muito intensa com a festa de Sant’Ana, mas sempre há a expectativa, e a minha é a das melhores para a festividade desse ano, que é a minha primeira aqui”, disse Pe. Davenir
O tradicional círio fluvial, o pároco só conhece através dos registros da imprensa, mas diz ter achado linda a forma amazônida de demonstrar a sua fé. “O círio fluvial é muito bonito, são encantadoras as homenagens que são feitas pelas comunidades ribeirinhas, temos a certeza que Deus permitirá que a gente faça um lindo círio novamente, mantendo a tradição desse povo e renovando a fé dos devotos de Sant’Ana. Tudo isso só é possível pelo envolvimento das nossas lideranças, que se dedicam na realização desse evento e conduzem essa grande festa”
Pe. Davenir destacou o processo de preparação para a festividade, como o diferencial do tradicional evento religioso, principalmente pelas peregrinações que
A poucos dias do círio, Davenir convida os fiéis para participarem junto com a igreja das homenagens a Sant’Ana. “Esperamos sempre contar com a grande participação do povo católico, já a partir do próximo sábado com a abertura da porta do Ano Santo da Misericórdia, esse momento que renova a nossa fé, e também da transladação da imagem de Sant’Ana para a comunidade Januária de onde sairá o círio fluvial, em seguida virá o círio e a sequência da festividade onde esperemos sempre encontrar nossos irmãos em Cristo participando”.
Perguntado sobre como tem sido os cinco meses morando em Óbidos, o sacerdote é enfático. “Cinco meses que já valeram por muito mais tempo, estou totalmente adaptado, sou fluminense, mas me sinto um verdadeiro obidense, e como todo obidense, também vivo esse momento de expectativa para a chegada da festividade”.