Rio Curuá começa a subir, sinal de aquecimento da economia do município | Portal Obidense

Com a subida do rio, inicia a navegação das grandes embarcações com transporte de mercadoria que abastece o comercio local.

Foto: Josimar Santos - Curuá

CURUÁ – A economia na Amazônia se movimenta pelas estradas de rios, o barco é o principal meio de transporte na região, em tempo de seca, a cidade de Curuá que é banhada pelo rio que leva seu nome, fica com pouca opção em relação ao mercado interno de produtos que requer cuidados e exigem transporte fluvial. É como uma grande estrada ficasse intransitável.

A navegação diminui, produto vindo do principal fornecedor acidade de Santarém diminuem, o custo do frete fica mais caro e consequentemente a mercadoria sobre de preço.

A solução e contratar as bajaras, única forma de chegar com mercadoria na cidade nesse período, é um tormento e requer sacrifício. As grandes embarcações param em uma localidade conhecida como Catraia, o restante do percurso é feito por essas embarcações pequenas canoas com motor.

Durante o ano se navega no rio Curuá apenas 6 meses o restante, devido a seca se faz por pequenas embarcações.
Mas, quando inicia dezembro devido ao aumento das chuvas os rios começam a subir de forma contínua, é um novo clico e retorno da navegação no rio Curuá.

Na cidade de Curua onde todo o verão fica impossibilitado o acesso de embarcações de grande porte, por quase 5 meses ficam paradas em um local chamado catraia próximo a cidade de Alenquer.

Sendo conduzido até a cidade por embarcações de pequeno porte, mercadorias e passageiros. Causando grande desconforto para as empresas de navegação, comerciante e para quem precisa se locomover até a cidade de Santarém -PA.

Mas, o período das enchentes, é ruim para os ribeirinhos da região de várzea, devido suas criações de animais e plantações pois tudo fica mais difícil para aquele povoado que reside ali nas mediações dos rios, é quando começa uma nova história de sobrevivência em nossa Amazônia.