10/01/2019 às 13h58min - Atualizada em 10/01/2019 às 13h58min

Eleições para a presidência da Câmara e do Senado terão voto secreto.

Presidente do STF determina que votações para eleger presidentes da Câmara e do Senado sejam feitas mediante votação fechada. Magistrado cassou liminar de Marco Aurélio Mello, que tinha entendimento contrário

Por: Walmir Ferreira

BRASIL - Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (MDB-AL) receberam uma boa notícia ontem em suas campanhas para as presidências da Câmara e do Senado. O presidente do STF, Dias Toffoli, determinou que as eleições nas duas Casas continuem a ser por votação secreta. Ele argumentou que o sistema protege o parlamentar e faz parte do regimento do Legislativo, e que um Poder não pode intervir nas questões internas de outro. Segundo analistas, uma parte do governo Bolsonaro preferia que Câmara e Senado fossem presididos por políticos da nova safra, mais alinhados com o Planalto. O voto secreto, dizem, favorece Maia e Renan, pois os parlamentares podem escolher presidentes mais independentes sem se indispor com os novos ocupantes da Esplanada.

Por via das dúvidas, os dois fazem movimentos para indicar uma boa convivência na Praça dos Três Poderes. Para agradar o PSL, Maia descartou a participação do PT no bloco que o apoia, pegando de surpresa os deputados da legenda. Já Renan acena apoio às pautas liberais, muitas das quais criticava no governo Temer, e à agenda de costumes de Bolsonaro.


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