30/07/2018 às 15h17min - Atualizada em 30/07/2018 às 15h17min

ADEPARA inicia campanha de vacinação contra febre aftosa em Faro e Terra Santa

Por: Elton Pereira
PARÁ - Cerca de 600 produtores rurais dos municípios de Terra Santa e Faro, no oeste do Pará, têm até 15 de agosto para imunizar cerca de 40 mil animais na segunda etapa da campanha contra a febre aftosa. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o prazo para notificação da vacina segue até 15 de setembro.

Os dois municípios são classificados como zonas de proteção, por fazer divisa com o Estado do Amazonas, que apresenta condição sanitária diferente do Pará. O trabalho de acompanhamento da imunização dos animais pela equipe da Adepará nos dois municípios é considerado complexo, devido a maioria desses lugares está localizada em locais de difícil acesso, às margens de rios.

Por estes motivos, a campanha em Terra Santa e faro seguem calendários diferenciados. “Como há essa migração e aumento do fluxo de animais entre os estados, pois uma parte considerável dos produtores possui áreas no Amazonas, que alagam em determinadas épocas do ano, é fundamental o controle da vacinação durante a migração desse rebanho para propriedades paraenses”, ressalta o gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, George Santos.

A febre aftosa é uma doença viral altamente infecciosa, que acomete os animais biungulados (que possuem casco com duas unhas). Sua ocorrência representa veto a mercados importantes e, consequentemente, prejuízos econômicos para o setor, por isso a importância de proteger o rebanho da doença por meio da vacinação.

Cobertura vacinal
O resultado da vacinação do rebanho de bovinos na primeira etapa da campanha de combate à febre aftosa, realizada no mês de maio, foi exitoso para o Pará, com o alcance da marca de 98,26% de cobertura vacinal.

Mesmo com a paralisação dos caminhoneiros, que dificultou a distribuição e venda de vacinas, o Pará conseguiu ter uma alta cobertura vacinal, garantindo a sanidade e valorização do rebanho paraense, que é fundamental para a economia do Estado, já que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a possibilidade de abertura de novos mercados.


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