17/04/2024 às 11h46min - Atualizada em 17/04/2024 às 11h46min

MRN abre as portas de suas operações para coletores de sementes do Oeste do Pará

Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer as ações socioambientais da empresa na Amazônia

Da Redfação

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coletores de sementes na MRN

ORIXIMINÁ - Reforçando o compromisso de diálogo aberto com as comunidades e transparência em suas operações, a Mineração Rio do Norte (MRN) recebeu, na última semana, em suas instalações no distrito de Porto Trombetas, a visita de coletores de sementes das Comunidades Boa Nova e Saracá, pertencentes ao município de Oriximiná (PA). Os participantes integram o curso de formação de coletores de sementes nativas do Brasil, em parceria da MRN com o Redário, uma articulação de redes e grupos de coletores de sementes do Brasil. A iniciativa tem o objetivo de profissionalizar a coleta de sementes nativas, capacitando os participantes em técnicas de coleta, beneficiamento, armazenamento, ampliação e comercialização.

Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer todo o fluxo operacional e o processo de reflorestamento desenvolvido pela MRN por meio de sua mineração sustentável no coração da Amazônia. Os participantes também puderam acompanhar de perto o processo de aquisição e destinação das sementes pela MRN. "O que mais chamou a minha atenção foi o Horto e a área de reflorestamento. Eu nunca tinha visto e não sabia que era desse jeito”, disse Maria Isabel Miranda, moradora da comunidade Boa Nova e uma das alunas do curso de coletores Rede de Sementes.



Maria, que começou nesta atividade recentemente, também destacou que a prática de coleta de sementes é desenvolvida na família dela há gerações. “Pela primeira vez que eu estou colhendo, não é fácil, mas para mim é bem legal. Meu pai foi morador há muitos anos na comunidade e dizia os nomes das sementes, mas eu nunca tinha visto como era. É um processo muito interessante", completou.

As sementes são compradas diretamente dos moradores e processadas no Viveiro Florestal da MRN, que os visitantes também tiveram a oportunidade de conhecer, e que conta com o trabalho de técnicos da empresa e comunitários. Apenas em 2023, 4,8 toneladas de sementes foram adquiridas diretamente dos moradores, gerando renda para as comunidades e fortalecendo o diálogo com a empresa. Depois de preparadas, elas são colocadas em sementeiras até germinarem. Em seguida, são transplantadas em recipientes individuais, recebendo cuidados até estarem prontas para o plantio.

Esse processo chamou a atenção do morador da comunidade Saracá, Gilierme da Silva, que ficou feliz em ver que sua atividade de coleta de sementes contribui para o processo de reflorestamento da região. "A gente consegue ver o resultado do que estamos fazendo no curso e tudo o que está sendo reflorestado. É bom a gente saber para onde elas (as sementes) vão e como estão sendo usadas. Como eu sou jovem, eu já imagino que daqui um tempo tudo isso vai estar reflorestado por elas", afirmou.



O curso de formação de coletores de sementes nativas é desenvolvido em parceria com a Cooperativa de Produtores Rurais do Observatório Ambiental Jirau (Coopprojirau), Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS) e do Redário, uma articulação de redes e grupos de coletores de sementes do Brasil. Cerca de 80 comunitários participam das atividades que terá a duração de 1 ano e tem o foco na profissionalização e na conquista de espaço no mercado para as sementes certificadas da comunidade.

A MRN mantém as portas abertas para as comunidades próximas por meio do Programa de Visitas, uma iniciativa que busca fortalecer o relacionamento com comunidades quilombolas e ribeirinhas, além de reforçar a transparência e o compromisso da empresa com uma mineração sustentável. Durante as programações, os comunitários recebem, ainda, orientações quanto ao Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da empresa.

“Com essa visita, tornamos nossas atividades mais transparentes e mostramos para as comunidades o destino das sementes que eles coletam, mantendo um diálogo aberto com os comunitários, dando a oportunidade de conhecer e sugerir melhorias em nossos processos”, disse o analista de Relações Comunitárias da MRN, Lenilton de Jesus.


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