12/04/2024 às 11h43min - Atualizada em 12/04/2024 às 11h43min

O que não pode o ministro Flávio Dino?

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido para que seu colega Flávio Dino (foto) fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro.

Da Redação
Oantagonista

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Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

BRASIL - Luís Roberto Barroso negou um pedido para que seu colega mais recente de STF fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro. E esse está longe de ser o único caso de conflito de interesses do ex-ministro da Justiça

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido para que seu colega Flávio Dino (foto) fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro. Dado o curto, mas controverso, histórico do “ministro com a cabeça política” na corte, é de se perguntar o que não pode Flávio Dino no STF.

Metrópoles dá conta de que o advogado Ezequiel Silveira, que defende um dos réus do 8 de janeiro, argumentou com Barroso que Dino está diretamente envolvido na ação, por ter atuado como ministro da Justiça do governo Lula até o fim de 2023.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido para que seu colega Flávio Dino (foto) fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro. Dado o curto, mas controverso, histórico do “ministro com a cabeça política” na corte, é de se perguntar o que não pode Flávio Dino no STF.

Metrópoles dá conta de que o advogado Ezequiel Silveira, que defende um dos réus do 8 de janeiro, argumentou com Barroso que Dino está diretamente envolvido na ação, por ter atuado como ministro da Justiça do governo Lula até o fim de 2023.

Segundo o presidente do STF, contudo, o advogado “não demonstrou, de forma clara, objetiva e específica” os interesses de Dino na ação, pela qual o Supremo já condenou mais de 70 pessoas.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido para que seu colega Flávio Dino (foto) fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro. Dado o curto, mas controverso, histórico do “ministro com a cabeça política” na corte, é de se perguntar o que não pode Flávio Dino no STF.

Metrópoles dá conta de que o advogado Ezequiel Silveira, que defende um dos réus do 8 de janeiro, argumentou com Barroso que Dino está diretamente envolvido na ação, por ter atuado como ministro da Justiça do governo Lula até o fim de 2023.

Segundo o presidente do STF, contudo, o advogado “não demonstrou, de forma clara, objetiva e específica” os interesses de Dino na ação, pela qual o Supremo já condenou mais de 70 pessoas.

“Os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”, disse diz a decisão de Barroso.

Silveira decidiu recorrer ao plenário do STF, que poderá ajudar o país a entender se existe algum limite para a atuação de Dino, com vasta carreira política, como ministro da Suprema Corte

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido para que seu colega Flávio Dino (foto) fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro. Dado o curto, mas controverso, histórico do “ministro com a cabeça política” na corte, é de se perguntar o que não pode Flávio Dino no STF.

Metrópoles dá conta de que o advogado Ezequiel Silveira, que defende um dos réus do 8 de janeiro, argumentou com Barroso que Dino está diretamente envolvido na ação, por ter atuado como ministro da Justiça do governo Lula até o fim de 2023.

Segundo o presidente do STF, contudo, o advogado “não demonstrou, de forma clara, objetiva e específica” os interesses de Dino na ação, pela qual o Supremo já condenou mais de 70 pessoas.

“Os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”, disse diz a decisão de Barroso.

Silveira decidiu recorrer ao plenário do STF, que poderá ajudar o país a entender se existe algum limite para a atuação de Dino, com vasta carreira política, como ministro da Suprema Corte.

Conflitos de interesses

Esse está longe de ser o único caso controverso para a atuação de Dino no STF.

Em março, o ex-governador do Maranhão suspendeu o processo de escolha de um novo integrante para o Tribunal de Contas do estado, favorecendo diretamente seu antigo grupo político. Dias antes, foi voto vencido em ação que favoreceria seu antigo partido, o PSB.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido para que seu colega Flávio Dino (foto) fosse impedido de participar de julgamentos sobre os atos de 8 de janeiro. Dado o curto, mas controverso, histórico do “ministro com a cabeça política” na corte, é de se perguntar o que não pode Flávio Dino no STF.

Metrópoles dá conta de que o advogado Ezequiel Silveira, que defende um dos réus do 8 de janeiro, argumentou com Barroso que Dino está diretamente envolvido na ação, por ter atuado como ministro da Justiça do governo Lula até o fim de 2023.

Segundo o presidente do STF, contudo, o advogado “não demonstrou, de forma clara, objetiva e específica” os interesses de Dino na ação, pela qual o Supremo já condenou mais de 70 pessoas.

“Os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”, disse diz a decisão de Barroso.

Silveira decidiu recorrer ao plenário do STF, que poderá ajudar o país a entender se existe algum limite para a atuação de Dino, com vasta carreira política, como ministro da Suprema Corte.

Conflitos de interesses

Esse está longe de ser o único caso controverso para a atuação de Dino no STF.

Em março, o ex-governador do Maranhão suspendeu o processo de escolha de um novo integrante para o Tribunal de Contas do estado, favorecendo diretamente seu antigo grupo político. Dias antes, foi voto vencido em ação que favoreceria seu antigo partido, o PSB.

O ministro mais recente do STF também já impôs multa ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem batia boca em público até outro dia, como ministro da Justiça do governo Lula.

É muito raro que os ministros do STF se declarem impedidos para participar de causas, e nisso Dino não se distingue de seus pares. A diferença é que nenhum deles tem uma carreira política — e, portanto, tantos interesses conflitantes — quanto o último indicado por Lula para o STF.

 


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