21/03/2024 às 13h46min - Atualizada em 21/03/2024 às 13h46min

Dia Internacional da Síndrome de Down: O Amor não Conta Cromossomos | Portal Obidense

No dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data importante para conscientizar a sociedade sobre a importância da inclusão e respeito às pessoas com essa condição genética

Por: Bruno Ferreira

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Dia Internacional da Síndrome de Down
ÓBIDOS - A Síndrome de Down é uma alteração genética causada pela presença de um cromossomo a mais no par 21, o que resulta em características físicas distintas e alguns graus de deficiência intelectual.
 
O objetivo desse dia é chamar a atenção para a importância de oferecer oportunidades adequadas e igualitárias para as pessoas com Síndrome de Down em todos os setores da sociedade, garantindo seu pleno desenvolvimento e autonomia. É fundamental combater estereótipos e preconceitos, e promover a inclusão dessas pessoas em ambientes educacionais, profissionais e sociais.

 
Ao longo dos anos, avanços significativos têm sido feitos em relação à inclusão das pessoas com Síndrome de Down. Cada vez mais, vemos indivíduos com essa condição ocupando seu espaço na sociedade, demonstrando suas capacidades e potenciais. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que essas pessoas tenham acesso a educação de qualidade, oportunidades de trabalho e igualdade de direitos.
 
Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, é importante celebrar as conquistas já alcançadas, mas também refletir sobre os desafios que ainda existem. É necessário promover a conscientização e o respeito para que as diferenças sejam aceitas e valorizadas. A inclusão é um direito de todos e cabe a cada um de nós contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva. Juntos, podemos construir um mundo melhor para todas as pessoas, independentemente de suas condições genéticas.

A Equipe do Portal Obidense, deixa aqui as suas felicitações a todos os portadores dessa condição genética, pelo seu dia, e enfatiza que todos merecem respeito, amor e carinho, independente de qualquer que seja sua condição, sempre é necessário ter um olhar humanizado para com todos e com todas, pois só assim teremos uma sociedade melhor e mais compassiva.


 
Quem foi John Langdon Down?
John Langdon Down foi o homem por trás da Síndrome de Down. Nascido em 18 de novembro de 1828, na cidade de Torpoint, na Inglaterra, foi um médico que teve o seu trabalho com crianças e deficientes mentais devidamente reconhecido depois de muito suar a camisa. O descritor da Síndrome de Down frequentou a escola somente até os 14 anos de idade, quando teve que abandonar os estudos para ajudar o seu pai em sua loja. Quando completou a maioridade, com 18 anos, ele se mudou para Londres, aonde recebeu o cargo de assistente de um cirurgião renomado naquela época, ajudando-o a realizar os seus afazeres em seu consultório particular.

Após essa brilhante oportunidade, John Down se matriculou novamente em alguns cursos para dar continuidade aos seus estudos, e obteve destaque em todos eles. Tanto é que, mesmo esses cursos sendo voltados para a área farmacêutica, John obteve sucesso em todos os exames que realizou. Após consolidar os seus conhecimentos com esses cursos realizados na Royal Pharmaceutical Society, ele retorna a Londres para ajudar o seu pai nos negócios, aprimorando também o comércio em sua cidade natal. No ano de 1847, ele recebeu uma oferta para trabalhar em um laboratório da Sociedade Farmacêutica, local aonde foi ensinado sobre os aspectos gerais da química orgânica. Ainda na farmácia, produziu estudos sobre os gases em conjunto com Michael Faraday.

Entrou no magistério como professor de Química, também em sua cidade natal, Torpoint e fazia planos de continuar no ramo da pesquisa. Porém, em 1853, devido à morte de seu querido pai, John largou a área e se dedicou ao estudo da Medicina por questões financeiras.

O asilo de Earlswood, que passava por sérias dificuldades, era um lugar que tratava de crianças com um determinado tipo de paralisia cerebral. Eles estavam necessitando de um médico que acompanhasse e zelasse por essas crianças doentes. O homem escolhido para designar tal função foi justamente o descobridor da Síndrome que, posteriormente, receberia o seu nome, John Down. Lá no asilo, John trabalhou como um profissional de múltiplas funções, como por exemplo psicólogo, psiquiatra, assistente social, supervisor e até mesmo administrador. No ano de 1860, ele se apaixonou e casou-se com Mary Crellin, uma mulher que abraçou a sua causa, aceitando se mudar para o asilo e tornando-se voluntária junto com ele na instituição. Juntos, tiveram três filhos.

Em 1866, após seu extenso trabalho com as crianças deficientes mentais, John Down escreveu um artigo contando um pouco sobre o seu trabalho com elas. Ao longo desses anos, ele reparou que todas essas crianças possuíam uma característica em comum quanto a sua aparência, desde algo em seu rosto, até algo em sua capacidade de coordenação neuromuscular, assim como seu famigerado senso de humor. Essa feição se assemelhava aos mongóis, fazendo John Down pensar que eles eram um tipo de raça primária do ser humano, devido a essa semelhança com seus ancestrais. Além disso, John reparou que se os pais dessas crianças também fossem portadores de alguma doença, esta seria capaz de originar uma síndrome em suas proles. Ele muito pesquisou sobre o porquê da ocorrência dessa síndrome cerebral, chegando até mesmo a contribuir este fato às instâncias divinas.


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