23/02/2024 às 17h27min - Atualizada em 23/02/2024 às 17h27min

O município acreano de Cruzeiro do Sul pode receber o título de capital nacional da farinha de mandioca

A comissão de agricultura e reforma agrária aprovou na quarta-feira (22) um projeto com esse objetivo

Por: Alexandre Campos.
Da Rádio Senado

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Capital da Farinha
AMAZÔNIA - O colegiado também analisou a proposta que define o 15 de junho como o dia nacional da agricultura irrigada.

O projeto é do senador Alan Rick, do União do Acre, que confere o título de capital nacional da farinha de mandioca ao município acreano de Cruzeiro do Sul. Primeiro alimento do Brasil a receber o selo de indicação geográfica, por sua excelência e qualidade, a farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul tem características próprias, decorrentes das condições ambientais e do modo como é produzida, de acordo com Alan Rick. Porque a farinha de Cruzeiro do Sul, estudada pela Embrapa e por outros órgãos, é reconhecida como uma das melhores farinhas do planeta. Então, nada mais justo do que garantir a excelência e fomentar a produção dessa farinha, o turismo regional, com o Festival da Farinha, que acontece anualmente no Município de Cruzeiro do Sul e que fomenta essa produção, essa cadeia e essa iguaria.


Ao ler o relatório do senador Márcio Bittar, do União do Acre, o senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, destacou o diferencial da farinha de mandioca produzida em Cruzeiro do Sul. 

As características particulares da farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul são o seu teor de amido (sempre superior a 80%), a coloração (variando entre branco e creme), a granulometria (que classifica a farinha como grossa, média ou fina), bem como a crocância inconfundível, uma vez que o teor de umidade permanece sempre entre 8,1% e 12,02%.

Se não houver pedido para votação pelo Plenário do Senado, o projeto que confere ao município acreano de Cruzeiro do Sul o título de capital nacional da farinha de mandioca seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

A comissão aprovou também o projeto da Câmara que define o 15 de junho como o Dia Nacional da Agricultura Irrigada.

A ideia é promover seminários, exposições e palestras para divulgar e valorizar a irrigação na agricultura. Ao ler o relatório do senador Jayme Campos, do União de Mato Grosso, o senador Sérgio Moro, do União do Paraná, disse que, em localidades onde há a escassez de água, essa ferramenta evita perdas ou prejuízos aos produtores e garante a oferta de alimentos.

A área irrigada brasileira corresponde a menos de 2% da área irrigada do mundo, com cerca de 8,5 milhões de hectares, menos de 1% do território nacional e menos de 8% da área agricultável do nosso território. Há um potencial de aumento de 547% da área irrigada atual, que poderia alcançar a marca de 55 milhões de hectares, por meio de técnicas sustentáveis de alta tecnologia e produtividade.  Caso não haja pedido para votação pelo Plenário do Senado, o projeto seguirá para sanção presidencial.


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