22/01/2024 às 10h42min - Atualizada em 22/01/2024 às 10h42min

Alberto Neto, sobre caso Jordy: ‘Líderes da oposição só sofrem perseguições em ditaduras’

Deputado federal cobra posicionamento de colegas de parlamento.

Da Redação
Conexão Política

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Foto: Reprodução

 

BRASIL - O deputado federal Capitão Alberto Neto, do PL-AM, criticou a busca e apreensão realizada pela Polícia Federal no gabinete do líder da oposição na Casa, Carlos Jordy (PL-RJ).

Como tem noticiado o Conexão Política, a ação da PF faz parte da 24° fase da Operação Lesa Pátria, que pretende identificar as pessoas que planejaram, financiaram e incentivaram os atos de vandalismo que ocorreram em 8 de janeiro.

Na quinta-feira 18, os agentes miraram o gabinete de Jordy pela manhã e ficaram no local por cerca de duas horas. Ao final, saíram da sala com um notebook, alguns documentos e alguns malotes. Os policiais também estiveram em outros endereços do parlamentar. Jordy é o primeiro deputado federal alvo da operação.

“O que aconteceu foi muito grave. Fere diretamente a nossa democracia. Quebra a harmonia entre os poderes, sim! Está lá no artigo 53, imunidade parlamentar, por causa de uma troca de mensagem de um eleitor que estava no acampamento. Isso é um grande absurdo”, disse Alberto.

“Sabe onde é que o líder da oposição é perseguido? São nas ditaduras, como na Venezuela, como em Nicarágua. É assim que o nosso país quer continuar caminhando para uma ditadura? A oposição tem que se posicionar cada vez mais firme para que isso não se espalhe e não aprisione mais ainda esse país e conduza esse país para uma ditadura. Nós não vamos permitir isso”, continuou.

“Se for possível, nós vamos trancar a pauta no Congresso até que o Congresso tenha uma posição firme do que a justiça tem feito. Inquéritos intermináveis? Isso é um grande absurdo. Nós não podemos nos comparar a ditaduras pelo mundo. O Brasil não é Nicarágua. O Brasil não pode ser uma Venezuela”, declarou.

Até o momento, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não comentaram publicamente a busca e apreensão na Casa.

 


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