04/01/2024 às 11h56min - Atualizada em 04/01/2024 às 11h56min

Moraes diz que havia plano para prendê-lo e enforcá-lo em Brasília

Ministro do STF deu declaração em entrevista sobre os atos de 8 de janeiro

Da Redação
Pleno News

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Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª Turma do STF Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

BRASIL - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a investigação sobre os atos de 8 de janeiro teria desvendado a existência de três planos contra ele. Em um deles, segundo o magistrado, o planejamento envolveria prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes. A declaração foi dada em uma entrevista concedida por Moraes ao jornal O Globo.

– Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes – declarou.

Durante a entrevista, o ministro também falou sobre a existência de um outro inquérito que apura a possibilidade de envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos supostos planos contra ele.

– Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão. Tirando um exagero ou outro, era algo que eu já esperava – disse.

Moraes também foi questionado sobre a influência que as redes sociais tiveram nos atos de 8 de janeiro e respondeu que as plataformas “falharam e foram instrumentalizadas”. O magistrado ainda declarou que a regulamentação das redes será uma “bandeira importante” no início deste ano para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

– A regulamentação das redes sociais vai ser uma bandeira importante do Tribunal Superior Eleitoral no primeiro semestre de 2024. Elas falharam e foram instrumentalizadas no 8 de Janeiro. Proliferaram o discurso de ódio, antidemocrático, permitindo que as pessoas se organizassem para a “festa da Selma”, que era o nome utilizado [para o 8 de Janeiro] – completou.


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