BRASIL - O Congresso Nacional rejeitou, nesta sexta-feira (22), a admissibilidade de destaque do Partido Novo que buscava reduzir o Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para R$ 900 milhões.
Foram 355 votos contrários ao destaque, 101 favoráveis e duas abstenções. Todas as siglas orientaram os parlamentares a votarem contra a proposta, com exceção do PSOL e Rede que liberaram os seus para votarem livremente e o Novo, que orientou o voto favorável.
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez uma proposta: que o destaque do Novo fosse aprovado com um adendo para que o fundo eleitoral contasse com R$ 2,7 bilhões em 2024. Esse seria o valor do fundo na campanha municipal de 2020, corrigido pela inflação.
A preocupação de Pacheco é que para as eleições de 2026 o valor do fundo seja elevado para R$ 12 bilhões.
– Porque o valor de R$ 5 bilhões pode significar o fim do financiamento público. No ano que vem, nós estaremos a discutir o retorno do financiamento de pessoas jurídicas em campanhas eleitorais. Eu não tenho dúvida disso – disse Pacheco.