08/11/2023 às 00h40min - Atualizada em 08/11/2023 às 00h40min

Indústria registra queda em nove dos 15 estados pesquisados pelo IBGE

A maior influência negativa no mês veio de São Paulo, maior parque industrial do Brasil e que detém aproximadamente 33% da produção industrial nacional

Da Redação
Correio Braziliense

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Apenas cinco estados registraram alta na produção industrial: Pará (16,1%), com Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,2%), Paraná (1,8%) e Goiás (1,2%) - Foto: CNI/José Paulo Lacerda

BRASIL -A produção industrial brasileira apresentou retração em nove dos 15 locais investigados, na passagem de agosto para setembro. Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as perdas mais intensas foram registradas em Pernambuco (-12,8%), Amazonas (-6,1%), Rio Grande do Sul (-5,4%) e região Nordeste (-5,2%).

A maior influência negativa no mês, no entanto, veio de São Paulo, maior parque industrial do Brasil e que detém aproximadamente 33% da produção industrial nacional, apresentando queda de 1,1%. As maiores influências foram os setores de alimentos e de veículos automotores.

Os demais resultados negativos foram registrados em Espírito Santo (-4,8%), Mato Grosso (-4,3%), Bahia (-3,0%) e Santa Catarina (-0,2%). Em Minas Gerais, a produção ficou estável (0%).

Apenas cinco estados registraram alta, encabeçados pelo Pará, com 16,1%. “Vale ressaltar que o parque industrial paraense é mais concentrado no setor extrativo, por isso esse setor tem uma grande importância na indústria local. Com esse resultado, o Pará eliminou a perda acumulada nos três meses anteriores. Entre junho e agosto, a perda acumulada havia sido de 14,1%”, destacou o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

Completam a lista Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,2%), Paraná (1,8%) e Goiás (1,2%).

Na média brasileira, a indústria variou 0,1% em setembro, um avanço de 0,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. O acumulado no ano apresentou retração de 0,2%, já o acumulado em 12 meses mostrou variação nula (0,0%).


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