10/03/2023 às 14h29min - Atualizada em 10/03/2023 às 14h29min

Projeto Maniva Tapajós chega ao município obidense por meio de Parceria entre Prefeitura e UFOPA

Inicialmente, 30 produtores serão beneficiados, e 1000 mudas de mandioca serão plantadas em uma área experimental de multiplicação de 800m²

Da Redação - Informações ASCOM

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Projeto Maniva Tapajós - Foto: ASCOM - PMO

ÓBIDOS – Com atuação em outros municípios da região Oeste do Pará, projeto Maniva Tapajós, chega em Óbidos, e conta com o suporte da prefeitura e professores pesquisadores da Ufopa. Óbidos é o 6º município onde a iniciativa foi implantada. O objetivo do projeto é fortalecer a cultura na mandioca, a entrega de variedades com qualidade genética e fitossanitária juntamente com a assistência técnica especializada vem proporcionando ao produtor um incremento da produtividade nas áreas assistidas e a dinamização da cadeia produtiva na região.

Na manhã desta quinta-feira (9), ocorreu no auditório da Casa de Cultura, em Óbidos, a implantação do projeto “Maniva Tapajós” no município. O evento contou com a presença do prefeito Jaime Silva, secretários municipais e representantes dos produtores das comunidades Curumu, Pedra Branca e Arapucu, onde o projeto será realizado. Também estiveram presentes, representantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que auxiliarão na transferência da tecnologia da iniciativa.



No município obidense, o projeto deve ficar sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Abastecimento (Semab). Inicialmente, 30 produtores serão beneficiados, e 1000 mudas de mandioca serão plantadas em uma área experimental de multiplicação de 800m².

A previsão é que a iniciativa, implantada em três áreas distintas de Óbidos, atenda, no fim do ano, a mais 10 produtores em cada comunidade, e assim a técnica seja multiplicada.

Para o prefeito de Óbidos, Jaime Silva, o “Maniva Tapajós” é uma oportunidade de promover a expansão da cadeia produtiva, garantindo o escoamento dos produtos.

“A maniva Tapajós é uma variação da mandioca desenvolvida pela Embrapa e pela Ufopa, fruto de pesquisas feitas aqui na região, ela é mais resistente às pragas. Nossa reunião hoje [quinta-feira] foi para organizar, junto com as instituições, entidades, sindicatos para que a gente encontre uma forma de resolver questões como a venda dos produtos. Nós, como município, estamos de braços abertos promovendo esse tipo de debate para possibilitar uma agricultura de qualidade e, principalmente, com garantia de saída dos produtos”, pontuou o prefeito.

O professor Marcos Antônio Amaral, da Ufopa Campus Juruti, ressaltou que não serão abertas novas áreas, e sim recuperadas e manejadas corretamente as áreas já existentes.

“A mandioca pode ser utilizada dentro de sistemas agroflorestais, num contexto de sucessão até o estabelecimento das espécies florestais. Então há uma potencialidade de uso, que pode utilizar a mandioca não só para o consumo humano, mas também na ração animal, uso do resíduo, infinitas possibilidades, mas tudo feito com muita responsabilidade e pesquisa, em compromisso com o produtor e com o município”, ressaltou o professor.


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