BRASIL - A Petrobras recebeu R$ 132 milhões na qualidade de vítima-beneficiária do acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e o ex-executivo da Odebrecht Rogério Santos de Araújo. O acordo foi validado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Como vítima de inúmeros crimes, especialmente corrupção, organização criminosa e peculato, a estatal tem recebido parte do dinheiro desviado pelo esquema, que, na maioria das vezes, consistia em contratos fraudulentos e superfaturados, com o dinheiro excedente dividido entre empreiteiras e agentes públicos.
Até o fim de 2021, a companhia tinha recebido mais de R$ 6 bilhões, devolvidos em razão de acordos de colaboração, leniência, repatriações e renúncias decorrentes da Operação Lava Jato, iniciada em 2014, pelo MPF do Paraná. O esquema investigado, o Petrolão, ocorreu durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).