18/12/2022 às 08h37min - Atualizada em 18/12/2022 às 08h37min

Amazonas retorna à fase de risco ‘muito baixo’ para Covid-19, mas Saúde alerta para a sazonalidade de vírus respiratórios | Portal Obidense

Novo boletim epidemiológico traz cenário atualizado da doença

Da Redação
Agência Amazonas

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Agência Amazonas
AMAZONAS - O Amazonas retorna à fase verde com risco “muito baixo” de transmissão para a Covid-19. O novo indicador ocorre devido à redução de casos e óbitos e da ocupação dos leitos hospitalares de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com a doença. O novo boletim epidemiológico com o cenário atualizado está disponível em: https://bit.ly/3HCJfrd.

 

Apesar da redução dos casos de Covid-19, as autoridades de saúde do estado alertam para a sazonalidade dos vírus respiratórios com o período chuvoso que segue, normalmente, de novembro a abril, e destacando a importância de medidas de prevenção como a etiqueta respiratória e o uso de máscara para quem apresentar sintomas gripais.

 
A análise epidemiológica de Covid-19 e vírus respiratórios é produzida pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). O boletim é consolidado com base em indicadores de casos, óbitos, hospitalizações, cobertura vacinal e vigilância genômica.

 
Especificamente de Covid-19, a análise epidemiológica atualizada corresponde ao período dos últimos dois meses (12 de outubro a 12 de dezembro) com destaque para o período de 14 dias que vai de 29 de novembro a 12 de dezembro.

 
Nos últimos dois meses, foi registrado o aumento dos casos em Manaus a partir da segunda semana de outubro, seguido de redução a partir do dia 2 de novembro.

 
No interior do estado, o aumento gradual foi registrado com pico em 23 de novembro, seguido de redução. Já no período de 14 dias (29 de novembro a 12 de dezembro), foi registrada a redução de 64% na média diária dos casos de Covid-19 no estado.

 
Conforme a vigilância genômica, que identifica as variantes circulantes do vírus SARS-CoV-2 nos casos confirmados de Covid-19 do estado, nos últimos dois meses, foram sequenciados 740 genomas, dos quais 611 foram identificados como subvariante BA.5 da Ômicron, com maior proporção de genomas da sublinhagem BE.9 (60%).

 
A redução dos indicadores também foi observada na ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19 na rede de assistência pública e privada. Nos últimos dois meses, a diminuição foi de 72 para 65 leitos de UTI ocupados por pacientes com a doença. No período referido de 14 dias (29 de novembro a 12 de dezembro), foram registrados 4 óbitos pelo vírus SARS-CoV-2.

 
Situação vacinal

 
Ainda conforme o boletim epidemiológico de Covid-19, nos últimos dois meses, foram 217 pacientes hospitalizados com idade de 3 anos ou mais. Desses, 26% não tinham tomado nenhuma dose da vacina contra a Covid-19. A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca a importância de manter o cartão de vacina atualizado.

 
“Com o esquema vacinal desatualizado, a tendência é o agravamento do quadro clínico de forma que necessite de internação. É importante destacar que, entre os maiores de 12 anos, com acesso às doses de reforço, as pessoas com esquema desatualizado apresentam risco 8,1 vezes maior de adoecer e 13,1 vezes maior de hospitalização do que quem está atualizado no esquema vacinal”, destaca Tatyana.

 
Prevenção a vírus respiratórios

 
Apesar da redução do risco de transmissibilidade de Covid-19, o Amazonas apresenta sazonalidade para vírus respiratórios. O diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros, destaca a importância de a população buscar medidas preventivas à transmissão desse vírus.

 
“No período da segunda quinzena de outubro à primeira quinzena de dezembro, foram identificados dois casos de influenza. Então, já percebemos a circulação desse tipo de vírus. Por isso, é tão importante que a população se previna e, caso tenha sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima para buscar atendimento médico”, finaliza o diretor.
 
 
 


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