BRASIL - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deverá se reunir nesta quarta-feira com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir a PEC Emergencial que vai detallhar os valores e as prioridades do novo governo. Diante da falta de recursos, a equipe de transição depende da aprovação da proposta que vai excluir do teto de gastos todas as novas despesas. A previsão era de entrega do texto nessa terça-feira. Mas o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, adiou a apresentação da proposta para até sexta-feira. O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, disse que não pode estimar o montante necessário sem a definição de Lula, já que além do que chamou de buraco na proposta do atual governo, as promessas de campanha também precisam ser definidas.
Não sei como é que vai ser a proposta, mas o que eu tenho percebido é que duas políticas são muito caras ao novo governo ,que são as políticas sociais e as políticas de investimento, como por exemplo, o programa Minha Casa Minha Vida e obras que estão em andamento no DNIT.
O consenso, segundo Marcelo Castro, é a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600. Também deverá ser incluída na PEC Emergencial uma parcela adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos cuja família seja beneficiária do programa. O novo governo também se comprometeu com reajuste maior do salário mínimo e com a garantia de recursos para ações básicas, como o Farmácia Popular e Merenda Escolar. As estimativas são de um gasto extra de R$ 200 bilhões se incluídas as promessas de campanha.
Da Rádio Senado
