14/07/2024 às 10h08min - Atualizada em 14/07/2024 às 10h08min

Movimento Liberdade volta às ruas por impeachment de Moraes

Atos acontecerão neste domingo na Avenida Paulista e em Belo Horizonte

Da Redação
Pleno News

Ministro Alexandre de Moraes Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

BRASIL - O Movimento Liberdade volta às ruas neste domingo (14) pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o imediato impedimento do magistrado à frente dos inquéritos de sua relatoria no tribunal.

A organização também reivindica que os presos do 8 de janeiro sejam anistiados e que cessem a “censura” e a “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não confirmou presença nos atos.

As manifestações ocorrerão em São Paulo e em Belo Horizonte (MG). Na Avenida Paulista, o ato acontecerá a partir das 14 horas, e na capital mineira, na Praça da Liberdade, às 10 horas.

A coordenação dos eventos se opõe a qualquer tipo de faixa, cartaz ou manifestação individual que reivindique o fechamento de instituições ou que venha a ferir a honra das pessoas. Também é vedado qualquer pedido por golpe de Estado ou intervenção militar.

Marco Antônio Costa, uma das lideranças do Movimento Liberdade, falou ao Pleno.News sobre a importância de ir às ruas e se posicionar diante desse delicado momento em que o país atravessa.


Marco Antônio Costa Foto: Reprodução/YouTube Marco Antonio Costa

– É insustentável o nível de abuso de autoridade e de poder do Supremo Tribunal Federal, capitaneado por Alexandre de Moraes. Eles passaram de todos os limites, a sociedade não aguenta mais isso, por isso que o pessoal está indo às ruas. A classe política também tem que tratar esse tema com a devida prioridade. Isso inclui os deputados federais e senadores de oposição. Eles precisam formar um bloco, um gabinete de crise para tratar desse assunto. É imprescindível que isso seja feito o quanto antes para que não haja mais mortes de “Cleristons”, para que não tenha prisão de mais gente inocente, senhoras de 72 anos, com câncer, indo para a cadeia por julgamentos sem o devido processo legal, julgamentos autoritários, julgamentos soviéticos.

Para Marco Antônio, é “preciso dar um basta” nesse estado de arbitrariedades reiteradas do Judiciário.

– E o “basta” começa com o impedimento do ministro Alexandre de Moraes e a necessária reforma do Supremo e do sistema de Justiça – declarou.

 


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