31/08/2023 às 13h57min - Atualizada em 31/08/2023 às 13h57min

Flórida avalia danos após passagem do furacão Idalia

Flórida avalia danos após passagem do furacão Idalia Inundações, quedas de árvores e milhares de residências sem energia estão entre os principais problemas enfrentados pelo Estado

Da Redação
Jovem Pan

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Foto:Jovem Pan

ESTADOS UNIDOS - Pouco mais de um dia depois do Furacão Idalia tocar o solo, o governo da Flórida começa a avaliar os danos causados pelo fenômeno. Originalmente classificado como categoria 3 (em uma escala que vai até 5), o Idalia foi rebaixado para a categoria de tempestade e segue avançando pela costa sudeste dos Estados Unidos. No momento, ele ameaça o estado da Geórgia com chuvas torrenciais e inundações nas zonas costeiras, onde já foram registradas quedas de energia elétrica. Segundo o portal PowerOutage.us, mais de 310 mil residências estavam sem energia elétrica nos Estados da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul. Os governos estaduais afirmam que as equipes de resgate estão em ação, mas admitiram a possibilidade que podem demorar para acessar áreas bloqueadas por inundações ou queda de árvores. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), em alguns pontos as águas subiram até cinco metros. “Ainda há muitos pontos de inundação em Charleston”, na Carolina do Sul, informou na quarta-feira à noite ao canal CNN o diretor de gestão de emergências da cidade, Ben Almquist.

Até o momento, foram confirmadas duas mortes causadas pela passagem do furacão. As autoridades não relataram mais vítimas, mas Ron DeSantis, governador da Flórida, advertiu que o cenário pode mudar por causa da magnitude da tempestade. O meteoroligista Ron Morales, que atua para o Serviço Nacional em Charleston, afirma que “tudo deve melhorar após a noite (de quarta-feira)”. De acordo com as projeções meteorológicas, o Idalia vai concluir seu percurso no Oceano Atlântico nesta quinta-feira, 31. As autoridades ordenaram a saída de milhares de moradores de vários pontos na Flórida, mas viram alguns residentes se recusarem a abandonar suas casas. Ao todo, mais de mil integrantes de equipes de emergência foram mobilizados pelas autoridades federais após a Casa Branca solicitar reforço na vigilância. Em meio à passagem do furacão, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou a imprensa que “ninguém pode negar o impacto da crise climática”. “Basta olhar ao nosso redor”, disse em referência às inundações na Flórida e aos incêndios no Havaí e no Canadá.

O diretor da Agência Federal para a Gestão de Emergências (FEMA), Deanne Criswell, afirmou que o Idalia “é a tempestade mais potente a tocar o solo nesta área da Flórida em mais de 100 anos”. O Idalia atingiu a Flórida na região de Keaton Beach, provocando ventos de até 215 km/h às 7h45 de quarta-feira, afirmou o NHC. Algumas horas depois, o Idalia perdeu força, causando ventos de 100 km/h na Geórgia e na Carolina do Sul. Um dos primeiros impactos foi o cancelamento e adiamento de centenas de voos.


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